O Procon está dando entrada em representação no Ministério Público, nesta sexta-feira (26), para que seja apurada a utilização de um livro de conteúdo questionável pela Escola Estadual Godofredo Filho. O caso, que foi denunciado por um pai de aluno, está sendo encaminhado também à Secretaria Estadual de Educação.
Foto: Paulo José/AC
Assim como o pai de aluno, o diretor do Procon, Magno Felzemburg (foto), considerou o conteúdo do livro “Práticas de Leitura e Escrita”, de Anna Cristhina Bentes, inadequado para a faixa etária dos estudantes de 8ª série. O texto estava sendo utilizado em uma atividade de classe, pela professora de Língua Portuguesa.
“Mesmo se a intenção fosse trabalhar com educação sexual o texto seria inadequado”, atestou Magno, referindo-se ao capítulo 15 do livro, intitulado “Capão Pecado”, de autoria de Ferréz, que relata o ato sexual entre dois personagens. “O texto trata o sexo de forma vulgar, com uma linguagem imprópria”, diz o diretor do Procon.
O caso ganhou repercussão e gerou polêmica esta semana, mas a direção da escola já recolheu o livro. Em entrevista à imprensa, a diretora Delma Ribeiro justificou que o livro é destinado a jovens e adultos que estudam na escola no turno noturno. Ela não soube informar porque o mesmo foi utilizado para a turma de 8ª série.
Madalena de Jesus