Feira de Santana

Prefeito reconhece defasagem de professores e diz que fará nova convocação

Segundo ele, todos os aprovados no concurso de 2018 serão convocados.

Daniela Cardoso

Durante a posse de 75 novos professores aprovados no último concurso público promovido pela Prefeitura de Feira de Santana, nesta quinta-feira (21), o prefeito Colbert Martins da Silva Filho, reconheceu que ainda há defasagem de profissionais na rede municipal e informou que fará uma nova convocação na próxima semana. Segundo ele, todos os aprovados no concurso de 2018 serão convocados. Além disso, já foram chamados 120 docentes neste ano.

“Muitos professores estão se aposentando agora e estamos chamando professores aprovados, são mais de 250 nesse concurso. Chamamos 120 e vamos chamar outros 130, provavelmente chamaremos todos e ainda assim a rede precisa de novos professores. Espero na próxima semana poder empossar os outros 130 que restam desse concurso. A gente não faz tudo de uma vez, pois precisa de documentação”, afirmou.

O prefeito disse ainda que as pessoas empossadas hoje, já começam a trabalhar a partir de amanhã. Ele também tranquilizou os estagiários, que estavam receosos de serem dispensados com a convocação dos professores.

“Estudante só pode estagiar a partir do terceiro semestre, pois no primeiro ninguém aprendeu o suficiente. O estagiário é para aprendizado e não para substituir professor nem muito menos para ocupar sala de aula sozinho. Os estagiários vão permanecer nas suas funções”, disse.

Compra de vagas em escolas particulares

O prefeito ainda explicou o objetivo do projeto para compra de vagas em escolas particulares para atender a alunos da rede municipal de ensino. O projeto foi aprovado pela Câmara Municipal. Segundo ele, esse projeto já foi aprovado em vários estados brasileiros.

“Visa onde não tem perspectiva da construção de novas escolas, devido a dificuldades para construção com determinado porte, nós poderemos optar por compra de vagas no ensino privado. Vou dá um exemplo: no Feira VII não temos terrenos a não ser que se desaproprie. Desse modo, teremos um custo maior para a construção de uma escola. Pra construir uma escola é no mínimo um ano, além de ter recursos que não chegam e ainda as dificuldades próprias de manutenção. O que quero dizer é que na perspectiva de não ter um local, nós podermos optar em comprar vagas no ensino privado. Não há dificuldades nisso. Agora, quando for possível construir escolas, vamos fazer”, declarou

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

Inscrever-se
Notificar de
0 Comentários
mais recentes
mais antigos Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários