Questionado na manhã desta segunda-feira (26), acerca do pagamento aos precatórios do Fundef [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério] aos professores da rede municipal de ensino, o prefeito Colbert Martins informou que, como a questão ainda está na Justiça, caberá a ela decidir sobre a destinação dos recursos.
De acordo com ele, estão disponíveis nos cofres da prefeitura entre 120 a 140 milhões de reais.
Ele afirmou que o governo do estado irá efetuar o pagamento dos precatórios, pois não houve judicialização do caso pela APLB, sindicato que representa os professores na Bahia.
“Diferentemente do estado, o sindicato aqui em Feira judicializou a questão há 2 anos, e como no estado não há judicialização, ele pode agir de outra maneira. Agora estamos dependendo da decisão da Justiça, ela é que decide. Se não tivesse essa dificuldade, eu poderia pensar em fazer, mas como a APLB judicializou, agora vamos aguardar a decisão judicial”, declarou Colbert Martins.
Na opinião dele, a judicialização do pagamento dos precatórios pela regional da APLB em Feira pode ter ocorrido por motivação política.
“Eu não sei o que o sindicato fez, talvez uma ação politicamente direcionada contra a prefeitura. O dinheiro está lá disponível, em torno de R$ 120 a 140 milhões, fora o que nós já investimos no crescimento da educação em Feira, como a compra de computadores, construção de escolas, equipamentos de esportes e várias áreas que dizem respeito à educação.”
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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