Prefeito diz que está reforçando ações de segurança nas escolas e classifica ameaças como 'terrorismo'

O prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins, classificou como terrorismo as mensagens que circulam nas redes sociais com ameaças de ataques às escolas do município e em outras cidades do Brasil. E, de acordo com ele, colocar policiais nas portas de todas as escolas não irá resolver por si só a situação, mas que já está intensificando as ações e rondas nas unidades da rede municipal.

“São pessoas que estão difundindo o medo e o terror, e isso precisa começar a ser combatido em casa também. Não adianta só colocar policiais nas portas das escolas, porque isso por si só não irá resolver. Nós já estamos aumentando as rondas, fazendo um trabalho conjunto com a Polícia Militar e a Polícia Civil, que já está investigando. Aconteceu uma situação ontem em uma cidade próxima a Feira de Santana de uma criança que passou informação falsa e outra foi apreendida. Portanto, existe muita desinformação, muitos boatos circulando a partir de adolescentes, e a responsabilidade é da família”, enfatizou.

O prefeito solicitou ainda aos pais que verifiquem as redes sociais dos filhos para saber o que estão lendo e compartilhando.

“Em casa precisamos verificar o que está acontecendo nas redes, saber o que estão lendo e enviando pelo celular. Estamos aqui buscando prevenir o máximo que a gente pode, mas se a gente colocar polícia na porta de cada escola, dificilmente garantiremos que não aconteça um fato desse e não resolverá a questão. Apelamos às famílias para que verifiquem como seus filhos estão utilizando o celular.”

Colbert Martins pediu também que os pais não deixem de levar seus filhos às escolas.

“Os pais devem levar seus filhos para as escolas, que é absolutamente um lugar mais tranquilo e seguro. Os fatos que aconteceram estão sendo punidos e as pessoas estão buscando a resposta para evitar que isso aconteça novamente. E ficar em casa não vai resolver a questão. O que existe é um grande evento terrorista de difusão de informações nas redes sociais e é importante que as famílias venham a coibir isso, que estão partindo de muitas casas, muitos adolescentes.”