Daniela Cardoso
Os professores da rede municipal de ensino decidiram em assembleia realizada ontem (7) a deflagração de uma greve por tempo indeterminado a partir da próxima segunda (11). A presidente da APLB-Sindicato de Feira, Marlede Oliveira diz que o prefeito não atendeu as reivindicações da categoria. Porém, Colbert diz que o município está em dias com os professores e que a motivação da greve provavelmente é política.
“A prefeitura de Feira respeita a posição do sindicato, mas não temos atraso nenhum em nossos pagamentos. Estamos pagando todos os reajustes que o Ministério da Educação propôs e o governo do estado não paga nenhum. Então só pode ser uma greve política e está atingindo 49 mil alunos da rede municipal. Se não fosse greve política, a rede estadual estaria em greve há muito tempo”, afirmou.
Colbert disse ainda que em junho vai ter avaliação do Ideb e que Feira de Santana pode reduzir o repasse do Fundeb, caso as notas caiam. Atualmente a nota do município é 4.1, segundo informou.
“Tomarei as posições de defesa do ensino público de Feira, município que cumpre tudo que é necessário e o sindicato está em estado de greve há três meses. Acho que é uma falta de respeito muito grande. As greves ocorrem sempre depois do carnaval, início do ano letivo, para prejudicar os alunos”, declarou.
O prefeito Colbert Martins Filho falou também sobre o pagamento dos precatórios. Ele afirmou que vai seguir a recomendação do Supremo Tribunal Federal (STF) de não pagar esses recursos. “Eu cumpro a lei sem nenhum tipo de dificuldades”, disse.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade