Feira de Santana

Palestra sobre inclusão da Língua Brasileira de Sinais teve participação de estudantes do Gastão Guimarães

A professora destaca que é necessário que a Língua Brasileira de Sinais se popularize, já que ela é uma língua oficial do nosso país.

evento libras gastão guimarães (7)
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Uma palestra sobre a inclusão da Língua Brasileira de Sinais foi realizada na tarde desta segunda (30) no Instituto de Educação de Tempo Integral Gastão Guimarães, em Feira de Santana. Patrícia Peixoto, professora articuladora do tempo integral do Gastão, informou ao Acorda Cidade que o objetivo do evento, é disseminar o conhecimento e a importância da Língua Brasileira de Sinais (Libras)

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Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“A proposta é que a gente possa popularizar a Libras, mas também trazer para perto toda a comunidade escolar, por isso a importância dos pais aqui presentes nesse momento, para mostrar para os nossos estudantes que a inclusão é necessária dentro do espaço escolar, para garantir os direitos da pessoa com deficiência”.

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Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

De acordo com a professora, as pessoas não compreendem a língua de sinais no dia a dia. Ela destaca que é necessário que a Língua Brasileira de Sinais se popularize, já que ela é uma língua oficial do nosso país.

“Como qualquer outra língua, ela tem uma estrutura gramatical e é preciso que ela seja conhecida. Tem todo o vocábulo, inclusive tem as variações linguísticas, cada região tem também alguns termos específicos, mas é preciso a gente popularizar essa língua para que os ouvintes possam se comunicar com as pessoas surdas e assim garantir a inclusão. Lembrando que todos os espaços, sejam eles públicos ou privados, devem ter uma pessoa que tenha um conhecimento básico de libras para que possa garantir os direitos ao cidadão surdo”, afirmou.

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Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Patrícia Peixoto ainda falou sobre a importância dos professores se atualizarem com relação a língua de sinais. De acordo com ela, a inclusão perpassa pela educação e pela preparação do profissional.

“É preciso a gente ter o mínimo de conhecimento ligado à pessoa com deficiência auditiva. Mas também a pessoa com deficiência visual, que nós temos o Braille, que também é um instrumento de comunicação para a pessoa que tem deficiência visual”.

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Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Ela informou que no Gastão existe uma sala de recursos multifuncionais que atende os estudantes com deficiência e os estudantes atípicos. Segundo ela, já faz um tempo que tem sido feito esse trabalho na escola, mas reconheceu que é preciso ampliar.

“A inclusão não pode ser apenas a sala multifuncional. Esse estudante tem que ser incluído, acolhido e atendido nas salas regulares. Então, por essa razão, a gente precisa estar sempre promovendo ações como essa, para que extrapole os muros da escola”, disse.

A estudante Isabella Conceição, do 7º ano, afirmou que o debate em sala de aula é importante para a reflexão sobre a inclusão. Ela tem familiares surdos que moram com ela e afirma que aprendeu a linguagem de sinais com a conivência.

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Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“Hoje aqui vi essa interação, as pessoas ficaram muito interessadas sobre a língua de sinais. Não domino a língua, mas consigo a comunicação do dia a dia. Converso com minha mãe e aprendo mais e mais a cada dia. Essa proposta desse evento no Gastão é importante para fazer com que as pessoas entendam mais sobre o assunto”, afirmou.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade

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