Feira de Santana

Pais e mães de estudantes do Colégio da Polícia Militar protestam por melhorias na escola

A diretora pedagógica do CPM, Eliane Kátia, afirmou que recebeu os pais e ouviu as demandas deles.

Laiane Cruz

Pais e mães de estudantes do Colégio da Polícia Militar (CPM) de Feira de Santana se reuniram na tarde de ontem (24) na unidade para protestarem contra as instalações do prédio e cobrar mais melhorias na infraestrutura das salas e áreas externas da instituição de ensino.

Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

De acordo com Dos Anjos, presidente da Associação de Pais e Mães dos alunos do COM, a escola tem mais de 36 anos de fundação e passou por uma manutenção em 2019.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Nós acompanhamos essas obras e sugerimos várias modificações para que os alunos tivessem melhores condições e os professores também. Houve reunião com o representante do governo do estado, o deputado Zé Neto, e o Núcleo de Ensino. Houve uma promessa para resolver os problemas de temperatura em sala de aula, pois os alunos sofrem muito com o calor. Tem salas com ventiladores, mas os professores não conseguem dar aula, pois os equipamentos fazem muito barulho”, explicou o representante da associação.

Ele citou ainda problemas na infraestrutura da quadra de esportes e falta de capinação nas áreas externas, além de melhorias no piso.

Foto: Arquivo Pessoal

“Temos a quadra, que a promessa era se tornar um ginásio, e inclusive o núcleo informou que haveria uma licitação, mas três anos depois está pior que em 2019. Na parte de trás das salas tem muito mato, vários buracos, com muito risco para os alunos. Então a gente está aqui reivindicando de fato uma condição digna para os alunos e professores do Colégio da Polícia Militar de Feira de Santana. A direção diz que é para a gente procurar o núcleo. Só que em 2019, nós tivemos várias reuniões com o deputado Zé Neto e o núcleo, acompanhamos os engenheiros, as obras, as verificações, e houve inclusive a ata da reunião, em que o deputado e o núcleo se comprometeram a resolver os problemas da escola”, disse.

Tiêse Dias é mãe de uma adolescente de 14 anos, aluna do 9º ano, mas que estuda na escola desde o 6º ano. Segundo ela, desde quando a filha entrou na escola havia a promessa das reformas, em 2019.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Quando eu cheguei na escola, estava horrível, em reformas, inclusive os meninos estavam tendo aulas com a escola em reforma, só que a gente achou que iria melhorar, mas não melhorou nada. Minha filha chega em casa reclamando todos os dias que o ar condicionado não funciona, que a farda é muito quente e sala não tem condições, porque o ar condicionado não refrigera tudo e o professor tem que ligar o ventilador, que não presta porque faz muito barulho e o professor não consegue dar aula”, reclamou a mãe.

Ela confirmou que a quadra precisa de melhorias e ao redor da escola está cheio de mato e vários buracos.

Foto: Arquivo Pessoal

“Se minha filha brincar correndo e cair em um buraco, quem é que vai responder? Eu vim à escola e eles falam para a gente procurar na fonte. Eu fui procurar o deputado Zé Neto e ele me bloqueou na rede social dele. Como uma cidade como Feira de Santana, com o porte que é, grande, importante para a Bahia, e o colégio CPM é do jeito que é? Estou indignada, revoltada e reivindicando um direito meu e dos nossos filhos.”

Também mãe de uma estudante do 7º ano, Viviane de Jesus Ferreira relatou que estudou no colégio CPM há quase 30 anos e a escola atualmente está da mesma forma que antigamente. “Só mudou a pintura, mas precisa de muitas mudanças, ar condicionado, falta lanche e precisa de uma reforma”, disse.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

A diretora pedagógica do CPM, Eliane Kátia, afirmou que recebeu os pais e ouviu as demandas deles. Segundo ela, a escola passou recentemente por uma manutenção, que melhorou significativamente a estética da escola.

“Mas a gente precisa considerar que esse é um prédio antigo, com uma arquitetura que não está tão compatível com os dias atuais, considerando o aquecimento global. E o que a gente pode fazer e que já estamos fazendo é oferecer mais ventiladores. O protocolo da Covid diz que a gente não pode ligar o ar condicionado para não fechar a porta, mas a gente instalou pelo menos três ventiladores nas salas de aula para melhorar e além disso a gente entende que as salas são de fato quentes, e estamos investindo em mais ar condicionados, embora isso contrarie o protocolo, mas é complicado para o professor, que dá aula de máscara e o ventilador faz barulho”, justificou.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Ela destacou que a escola tem em média 1.100 alunos nos três turnos. E o governo do estado já anunciou a construção de uma quadra poliesportiva e um campo de futebol society.

“Essa é uma luta nossa de ter os pais mais próximos, para acompanharem de perto o percurso educativo dos seus filhos, porque essa troca é fundamental, para que o Colégio Militar continue apresentando os índices de excelência que ele tem apresentado”, pontuou.

Foto: Arquivo Pessoal

 

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

 

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