Pais e estudantes fazem nova manifestação por falta de escola em distrito de Feira de Santana

Pais e estudantes da Escola Municipal Maria de Lourdes Almeida Machado, localizada no KM 7 do distrito João Durval Carneiro, também conhecido como Ipuaçu, em Feira de Santana, voltaram a manifestar na manhã desta quarta-feira (14).

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Com cartazes nas mãos, eles pedem a construção de uma nova unidade escolar no distrito, já que o atual local não comporta todos os estudantes, e segundo eles, a prefeitura não renovou o contrato de aluguel.

Em entrevista ao Acorda Cidade, Vânia Abreu, moradora do distrito há mais de 40 anos, informou que a escola, trata-se de uma residência adaptada, local que não é adequado para as crianças do grupo infantil.

“A gente está querendo a compra de um terreno para construir uma escola municipal, porque aqui só tem uma escola, que na verdade não é uma escola, é uma casa adaptada, sendo que tinha outro espaço que a prefeitura tinha alugado e quando foi nesta semana, já em cima da hora, sem a gente saber de nada, venceu o contrato e ela não quis mais renovar. A escola não suporta a quantidade de alunos e também não é adequada porque uma escola que tem escada para as crianças tudo do grupo infantil, subir e descer, eu não acho que é adequado para as crianças”, afirmou.

Ainda de acordo com Vânia, um grupo de moradores já esteve reunido com a secretária de Educação, Anaci Paim, e o retorno dado para a comunidade, é que a solução, seria municipalizar um colégio da rede estadual.

“Fica aquele jogo de empurra, quando a gente faz a manifestação eles ficam querendo municipalizar o colégio do estado, sendo que aqui só tem um colégio do estado e outro do município e a gente não acha de acordo isso, resolver um problema do município e acabar prejudicando o estado. A gente quer uma escola, um colégio do estado e um colégio do município, eu acho que a prefeitura tem que fazer uma escola”, pontuou.

De acordo com os moradores, a Escola Municipal Maria de Lourdes Almeida Machado possui cerca de 250 estudantes.

“A prefeitura está aguardando a doação de um terreno, só que ninguém quer doar, ninguém acha nada de graça, não vai ser a prefeitura que vai encontrar”, disse uma das mães.