Manifestantes pedem garantia para reconstrução de escola no distrito da Matinha em Feira de Santana

Na manhã desta quarta-feira (11), mães, pais de alunos e representantes da comunidade da localidade do Genipapo, realizaram uma manifestação em frente à Secretaria de Educação de Feira de Santana, cobrando a reconstrução da Escola Municipal Timóteo Ferreira da Silva, no distrito da Matinha.

Em entrevista ao Acorda Cidade, Rogério Santos, um dos membros da comissão que participou da reunião com a secretária de Educação, Anaci Bispo Paim, detalhou os pontos discutidos.

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“Ficou acordado que a gente vai voltar daqui a sete dias, porque ela deu um prazo para que a gente aguardasse a questão da licitação. Teve a assinatura do contrato da licitação ontem e ela falou que nesse prazo de oito dias a gente teria alguma resposta em relação às empresas que estão concorrendo à licitação. Então ficou acordado que na semana que vem, de hoje a oito, nós iremos voltar para ter essa resposta”, explicou ao Acorda Cidade.

A principal demanda da comunidade é a garantia de que a escola será reconstruída, pois a estrutura atual tem gerado muitos transtornos principalmente para os estudantes. Segundo Rogério, o espaço necessário para a obra já existe, agora é preciso que as autoridades invistam em uma educação de qualidade na região.

“Queremos que a comunidade tenha essa escola. A comunidade do Genipapo l, ll e várias outras comunidades adjacentes precisam de uma escola de referência. Não podemos perder nossos alunos para escolas distantes como a dos Olhos D’Água, Alecrim Miúdo, no Boja na entrada de São José”, afirmou.

Ainda segundo Rogério, há três anos os estudantes estão em um prédio provisório em uma chácara alugada pelo município. Entretanto, há mais cinco a reforma da escola foi iniciada. O prédio já passou por duas reconstruções, mas não foi suficiente para conter os estragos da estrutura antiga, justamente, por isso, os representantes pedem a reconstrução total da escola.

Como já foi mostrado pelo Acorda Cidade, a escola atende cerca de 100 alunos de 3 a 12 anos. O local disponibilizado provisoriamente fica distante das comunidades, além de ser inapropriado para as crianças.

Além disso, Rogério pediu uma resposta imediata por parte da Secretaria, já que o prédio onde os alunos estão atualmente está em condições precárias.