Um grupo de mães realizou uma manifestação em Feira de Santana por conta do cancelamento de matrículas para o 6º do Ensino Fundamental II na rede pública. O ato aconteceu na manhã desta segunda-feira (20) em frente ao Colégio Estadual de Tempo Integral, no bairro Aviário.
As mulheres alegam que realizaram a matrícula dos estudantes na unidade escolar e que, após receberem a confirmação da efetivação da matrícula, foram informadas, na última sexta-feira (17), de que o processo tinha sido cancelado.
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“Estávamos esperando só o tempo de mandar nossos filhos para estudar. A gestora da escola, Ana Verena, entrou em contato com a gente para informar que essa matrícula tinha sido cancelada e que era para a gente procurar outra escola municipal para colocar nossos filhos. Ela informou que o município entrou em contato para cancelar essas matrículas”, disse Monalisa Araújo.
A mãe afirmou, ao Acorda Cidade, que manter os estudantes naquela unidade representa uma série de ganhos, tanto para elas quanto para os estudantes. Monalisa contou que ficou decepcionada após realizar todo o processo de matrícula e ser comunicada do cancelamento sem nenhum aviso prévio.
“Nós ficamos sem chão, porque aqui no Aviário não tem suporte suficiente para tanta criança. Só na escola de tempo integral iriam ser três turmas que foram canceladas. Aqui no Aviário só existe o Colégio Joselita Nery, que fica no conjunto Paulo Souto, uma distância terrível para a gente levar nossos filhos, fora que não tem suporte de educação nem tamanho suficiente para adequar todas essas crianças”, disse Monalisa.
Resposta insuficiente
A mãe informou que o grupo conseguiu entrar em contato com um representante do governo do Estado, mas a resposta não foi animadora. Segundo Monalisa, a manifestação foi necessária diante da negativa do governo em propor uma solução para o problema.
“Ele [representante do governo do Estado] falou com a gente que só iria conseguir um transporte para deslocar as crianças mais distantes até o próximo colégio, que é o Joselita Nery. Somente isso, que não podia fazer mais nada além disso para a gente”, concluiu Monalisa.
O Acorda Cidade entrou em contato com o Núcleo Territorial de Educação e a Secretaria Municipal de Educação solicitando um retorno sobre a questão.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
Reportagem escrita pelo estudante de jornalismo Jefferson Araújo sob supervisão do jornalista Gabriel Gonçalves
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