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Em comemoração ao 20 de Novembro, acontece nos próximos dias 27, 28 e 29 a 3ª edição do Novembro Negro realizado pelo IFBA, câmpus Feira de Santana.
Desde 2012, o câmpus assumiu a responsabilidade e o compromisso político de realizar eventos simbólicos no mês de Novembro, no qual ocorrem em todo o Brasil comemorações, atos políticos e discussões em torno do “Dia da Consciência Negra”. Em sua primeira edição, foram realizadas atividades em dias específicos durante todo o mês de Novembro.
O mesmo ocorreu no ano seguinte, em 2013, que culminou com uma mostra dos resultados das pesquisas desenvolvidas pelos estudantes. Em 2014, a proposta é concentrar o evento, organizando a culminância das atividades em 03 dias, após dois meses de pesquisa sobre a temática escolhida.
De acordo com a comissão organizadora do evento, “pretende-se, com isto, para além de comemorar a data, fomentar a discussão política e acadêmica em torno da questão da negritude no Brasil. Neste ano, o tema “Musicalidade e resistência negra na diáspora” orquestra o “Novembro Negro” do IFBA – Campus Feira de Santana, que se iniciou com a publicação do edital da mostra científico-cultural”.
Programação Completa:
27/11/2014 (Quinta-feira)
Mesa de abertura:
14:00 – Abertura – Balé Folclórico (IFBA – Campus Feira de Santana)
14:10 – Aula-show – “Do que é feito o samba?” (Juliana Ribeiro)
28/11/2014 (Sexta-feira)
Manhã:
09:00 – “O hip hop salvou a minha vida!”: a cultura afirmativa das periferias.
[Grupos de hip hop H2F (Feira de Santana) e Sarau da Onça (Salvador)]
11:00 – Mostra musical/Sarau hip hop (rap, poesia, música, moda, grafite).
Tarde:
14:00 – Reggae para dançar e pensar: música e afirmação da negritude.
(Associação Cultural Revolution Reggae , Rafa Jah e Banda Futuro do Reggae – Bairro da Paz)
17:00 – Apresentação cultural: grupos de reggae.
Noite:
18:30 – Mostra de cinemas
29/11/2014 (Sábado)
08:00 – Mostras científico-culturais no auditório.
Temas:
Rap e resistência negra;
Música e resistência negra no Norte-Nordeste: Pernambuco, Maranhão e Pará;
A chegada do funk no Brasil e a música negra de protesto.
Musicalidade baiana: afoxés, ijexás e samba-reggae;
Narrativas do morro: o samba do Rio de Janeiro;
O tango argentino e suas raízes populares.
Salsa, Calypso e Merengue: ritmos afrolatinos e identidade negra;
A influência afrolatina no Peru e na Colômbia;
Reggae jamaicano e identidade negra na América Latina;
Jazz e blues americano e o movimento Black Power;
Zouk e resistência na Europa negra.
14:00 – Show de Encerramento:
Mario Paim e Percussão de Ilê Ayê
Fonte: IFBA