Na tarde desta terça-feira (25), um evento foi realizado no auditório da Secretaria Municipal de Educação de Feira de Santana (Seduc), com objetivo de discutir o tema “Transporte escolar”. A reunião contou com a participação de dezenas de representantes de secretarias municipais de educação do estado da Bahia.
As discussões abordaram a política do transporte escolar, a aplicação dos recursos, o cálculo do repasse do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (PNAT) e o preenchimento de dados no Sistema Eletrônico de Gestão do Transporte Escolar (SETE), sistema importante para os técnicos do transporte escolar que vão trabalhar com o preenchimento de dados das rotas, paradas, quantidades de estudantes, modelo de ônibus, sobre o motorista, informações necessárias para a tomada de decisão na gestão municipal.
O evento contou ainda com a participação do Poty Lucena, coordenador do Cecate Nordeste, uma iniciativa do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que visa fortalecer as políticas nacionais de transporte escolar por meio dos Centros Colaboradores de Apoio ao Transporte Escolar (Cecate).
“Fazer gestão educacional não é algo simples, é muito complexo e que na hora de tomar as decisões as dúvidas surgem, por serem voltadas ao público, para as pessoas. Por isso a formação deve ser continuada. Então, a todo tempo, o Crcate Nordeste e o FNDE ficam disponíveis, atentos aos pedidos de informação e esclarecimento para que todos tenham segurança na tomada de decisão”, destacou Poty Lucena, em entrevista ao Acorda Cidade.
Para ele, a realização do evento foi importante para a formação dos participantes para que eles compreendam a política do transporte escolar como uma política educacional.
“A preocupação da gente é o aluno com excelência na escola. E o transporte escolar é esse primeiro compromisso em que pegamos o estudante na sua casa, com a responsabilidade e a confiança da família e entregamos para o Estado, para a educação tomar conta”.
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Ele reforçou ainda como o projeto Caminho da Escola se expandiu por estados e municípios do Brasil, levando veículos adequados para o transporte escolar, conhecidos popularmente como amarelinhos. A Bahia, por exemplo, recebeu centenas de ônibus e fez a distribuição para todos os municípios do estado.
“O ônibus amarelinho já está na cultura do povo brasileiro. Talvez uma das maiores frentes de gestão educacional do planeta sejam esses ônibus, uma invenção brasileira. Hoje eles são até exportados para outros países”, disse o coordenador do Cecate Nordeste.
Para Poty os estados e municípios devem partilhar as responsabilidades a respeito do transporte escolar. “O governo do estado mantém, por exemplo, um financiamento para os municípios, para esse apoio, uma vez que o estudante, embora seja da rede estadual, ele mora no município, então ele mora lá na cidade e esse transporte é feito sempre em parceria. Até porque são poucos recursos para muita demanda”, contou.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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