Educação

Estudantes feirenses dialogam com representantes dos mercados de trabalho formal e informal

A advogada Nathália Brasileiro, representante do trabalho informal, esteve entre convidados esclarecendo dúvidas.

Projeto do JPI
Foto: Divulgação

Compreenderem melhor a economia de Feira de Santana e aspectos trabalhistas. Esses são alguns dos motivos que levaram estudantes feirenses do 3º Ano a dialogarem com representantes dos mercados de trabalho formal – registrado na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS); e informal – sem registro na CTPS. Entre alunos, estava Ana Caires dos Anjos. “Como é rotina de trabalho de vocês? Quantos dias vocês trabalham?”, quis saber estudante.

📲 😎SEJA VIP: Siga nosso canal no WhatsApp e receba conteúdos exclusivos

Representando o trabalho formal, Emerson Santos, funcionário do setor administrativo de uma indústria, destacou que trabalha de segunda a sexta-feira e em horário comercial (8h às 12h – 14h às 18h), mas que, quando empresa precisa, às vezes trabalha também aos sábados, sendo tudo gravado no relógio de ponto, que registra jornada de trabalho dos funcionários de uma empresa. Para além das questões trabalhistas, Isadora de Almeida Carvalho ficou curiosa sobre possibilidade de convidados realizarem ações solidárias.

A advogada Nathália Brasileiro, representante do trabalho informal, esteve entre convidados esclarecendo dúvidas. “Integro a OAB Feira [Ordem dos Advogados do Brasil em Feira de Santana]. Lá, temos comissões específicas, como a de Família. Nesses grupos, advogados realizam atendimentos solidários a pessoas que estão passando alguma situação na Justiça relacionada ao tema da comissão, mas não podem pagar pelo serviço do advogado”, declarou.

Augusto Domenico Ribeiro estava atento aos diálogos. “Vocês correm riscos quando trabalham?”, disse, preocupado com segurança dos convidados.

Alex Lemos, enfermeiro e representante do setor formal, relatou que para ele é arriscado porque lida com pacientes com diversos tipos de doenças, a exemplo da tuberculose, que pode ser transmitida, entre outras formas, através do espirro da pessoa com essa doença. Mas profissional logo acalmou aluno e seus colegas ao dizer que, no trabalho, usa Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), como máscara, para evitar contaminações. Diálogos foram realizados na Escola João Paulo I (JPI), onde crianças estudam, nas manhãs dos dias 1º e 6 de agosto.

Vivendo Feira

Ação integra projeto ‘Vivendo Feira: Ontem, Hoje e Sempre’, iniciativa pioneira e tradicional da João Paulo I; e que coloca estudantes em contato direto com aspectos de Feira de Santana, tais como geografia e história. Vivenciando mais o município, alunos compreendem necessidade de resgatar e preservar memória das origens feirenses, além de se identificarem como agentes transformadores dele.

Um dos pontos altos do ‘Vivendo Feira’ é cantata dos estudantes na escadaria da prefeitura local em 18 setembro, homenagem à cidade em seu aniversário. No projeto, alunos também fazem tour histórico por lugares como Museu Casa do Sertão e Estádio Joia da Princesa, além de visitas aos distritos de Tiquaruçu e Humildes. ‘Vivendo Feira’ é encerrado com espetáculo musical em dezembro, quando estudantes apresentam um pouco do que aprenderam sobre Feira de Santana ao longo do ano.

Siga o Acorda Cidade no Google Notícias e receba os principais destaques do dia. Participe também dos nossos grupos no WhatsApp e Telegram

Inscrever-se
Notificar de
0 Comentários
mais recentes
mais antigos Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários