Feira de Santana

Estudantes aprendem sobre riscos ambientais a partir do desmatamento na região de Ipuaçu

Ambientalista apresentou aos estudantes os mistérios da vegetação, desde as plantas medicinais até os frutos pouco conhecidos.

Acorda Cidade

O desaparecimento de abelhas e frutos, como maracujá do mato e jabuticaba-rajada, no distrito Governador João Durval Carneiro (Ipuaçu) está associado ao desmatamento na região. A informação é do diretor do Departamento de Educação Ambiental, João Dias, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Semmam).

Diante disso, foi realizado um trabalho de conscientização com alunos do 4º ano da Escola Agrário de Oliveira, que está situada na localidade, na manhã da última terça-feira (25). Eles foram conduzidos por uma trilha na área de caatinga.

Durante o percurso, que iniciou da Fazenda Sobrado e seguiu até a localidade de Mergulho, às margens do rio Jacuípe, o ambientalista apresentou aos estudantes os mistérios da vegetação, desde as plantas medicinais até os frutos pouco conhecidos. Ele chamou a atenção para os perigos que o desmatamento apresenta para a manutenção destes.

“Temos hoje um grave problema nos serviços ecossistêmicos (serviços que a natureza presta aos seres humanos) que está atribuído ao desmatamento”, reforçou João Dias enquanto dava as primeiras orientações aos estudantes da zona rural visando conscientizá-los.

Reintrodução de abelhas nativas será feita no próximo ano

"São esses meninos daqui da zona rural que irão conviver e interagir com o meio ambiente. Agora que eles aprenderam, terão a oportunidade de ajudar a reconstituir o planeta", acredita João. Ele informa que está previsto, no início do próximo ano, a reintrodução das abelhas nativas na região.

Necessidade de preservar

Fotos: Abnner Kaique/Secom PMFS

Os estudantes, durante a trilha, estiveram atentos às explicações. Toda a diversidade encantou Emilly Caetano, de 10 anos. "Eu nunca tinha feito uma trilha como essa e aprendi muita coisa", afirmou.

Já Caíque de Jesus (foto), 10, entendeu que a necessidade de preservar é urgente. "Eu aprendi que devemos preservar e cuidar da natureza, porque nós também precisamos dela", disse o menino.

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