Laiane Cruz
Em visita a Feira de Santana, a secretária de educação da cidade de Helsinque, capital da Finlândia, Major Kyllonen, se reuniu na manhã desta sexta-feira (19) com o prefeito Colbert Martins e outras autoridades locais para compartilhar sobre o modelo educacional adotado no país europeu.
De acordo com o prefeito, em entrevista ao Acorda Cidade, a secretária Marjo Kyllönen também fará uma palestra amanhã no Sesi, situado no bairro Jardim Cruzeiro, em um evento promovido pelo Ceteb.
“Ela vai fazer uma palestra amanhã no Sesi, juntamente com o cônsul da Finlândia na Bahia, Wilson Andrade, que vai permitir que façamos esse tipo de convênio o mais rapidamente possível para que possamos aproximar as melhores práticas de educação na Finlândia de Feira de Santana. Quem sabe se a gente não vai poder ter professores nossos treinando na Finlândia sobre as melhores práticas e técnicas”, declarou o prefeito.
Ainda conforme Colbert Martins, a Finlândia adotou um sistema de educação semipresencial, em que o aluno vai pra casa com os conteúdos em seu computador e ao retornar no dia seguinte o professor corrigi. “Eu não sei se a gente tem salto pra isso, mas temos que dar o passo que pudermos dar. A Finlândia pode nos trazer a melhor forma de trazer tecnologia para a educação em Feira de Santana”, disse.
Foto: Paulo José/ Acorda Cidade
Também em entrevista ao site, com o auxílio de uma tradutora, a secretária destacou que encontros como este são importantes para o desenvolvimento educacional da cidade. “Se quisermos fazer a mudança acontecer, os líderes precisam entender quais são as necessidades de mudança e como fazer isso acontecer na prática”, salientou.
Marjo Kyllönen ressaltou ainda que não é possível copiar sistema educacional de um país para o outro, mas há coisas que podem ser implementadas, levando em consideração o ambiente em que se está inserido.
“Uma coisa importante que eu sempre menciono é a questão das lideranças maiores até os líderes locais, como diretores escolares. E se os diretores das escolas tiverem esse sentimento e essas experiências, eles serão confiáveis e valorizados. E também é importante que eles se sintam empoderados para tomar decisões com a liderança da cidade. Os professores na Finlândia não recebem salários muitos altos, porém são bem pagos na educação básica”, complementou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.