Laiane Cruz
Os professores da rede municipal de ensino de Feira de Santana se reuniram na manhã desta terça-feira (2) e mantiveram o estado de greve. Além disso, a categoria aprovou algumas propostas, como a ida nesta quarta-feira (3) à Câmara de Vereadores para cobrar apoio dos edis com relação ao pagamento dos 60% dos precatórios do Fundef.
De acordo com a professora Marlede Oliveira, diretora da APLB-Sindicato, entre as propostas aprovadas durante a assembleia está ainda a visita à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), de Feira, para saber qual o posicionamento da entidade sobre o precatório.
“A entidade no Maranhão está apoiando os professores na questão do precatório. Nosso jurídico já entrou em contato com a OAB de Feira pra ver qual vai ser o posicionamento da OAB de Feira e da Bahia, em relação a essa questão. Vamos também amanhã à Câmara de Vereadores, dia 3, pois eu pedi um espaço pra falar. Nós encaminhamos um ofício para que a gente possa usar a tribuna da Câmara e ver qual vereador está do lado da categoria, porque toda a câmara de vereadores de Conceição da Feira defende, por unanimidade, que o prefeito divida o precatório com os trabalhadores”, informou Marlede Oliveira.
A sindicalista falou também que está marcando uma reunião com o deputado federal JHC, de Alagoas, que é presidente da comissão que discute precatórios. Ela ressaltou que caso o prefeito Colbert Martins não se posicione até o final do ano sobre o pagamento da verba, sobre a reformulação do plano de carreira, a mudança de referência e a alíquota da previdência, a categoria pode não iniciar o ano letivo.
Com informações e fotos do repórter Paulo José do Acorda Cidade.