Assembleia da Categoria

Em estado de greve, professores avaliam situação das escolas municipais

Diversas escolas da rede não reiniciaram as aulas, provocando insatisfação por parte de pais e estudantes.

Laiane Cruz

Com as atividades paralisadas desde esta terça-feira (22) até a próxima quinta (24), os professores da rede municipal de Feira de Santana realizaram uma assembleia na manhã de hoje para avaliar a situação das escolas que não retomaram o ano letivo de 2022 ontem (21).

Diversas escolas da rede não reiniciaram as aulas, provocando insatisfação por parte de pais e estudantes. “A secretária de educação programou para iniciar o ano letivo dia 21, só que não deu as condições”, apontou a diretora da APLB, Sindicato dos Professores, Marlede Oliveira.

Foto: Ney Silva/ Acorda Cidade

Ela destacou que muitas escolas não retornaram devido à falta de professores, de merenda para os alunos, falta de funcionários, além das más condições nas estruturas das unidades.

“Ontem nós estivemos no Ministério Público, algo que foi decidido na assembleia da sexta-feira. Ontem não pôde começar o ano letivo devido à falta de professores, pois na rede faltam quase 500 professores, falta merenda, falta funcionários e as escolas estão sem estrutura. Além disso, tem pauta de reivindicações da categoria, que vínhamos conversando com a secretária Anaci Paim, como reajuste salarial, mudança de referência, enquadramento, e a secretaria dizia que não podia fazer porque não tinha sido aprovado o orçamento”, reclamou a sindicalista.

Marlede Oliveira informou que com a publicação da Lei Orçamentária pelo município no Diário Oficial, já foi agendada uma reunião com a secretária Anaci Paim na próxima quinta-feira (24), último dia de paralisação.

“A categoria está em estado de greve, paralisada durante três dias, que é nesta terça, quarta e quinta, e sexta-feira (25), teremos assembleia, mas ficamos parados até quinta-feira. Nós queremos dialogar com o governo, e isso já viemos fazendo há algum tempo, querendo que o governo nos escute, sente na mesa. É uma pauta antiga, como reformulação do plano de carreira, reajuste salarial de 33% neste ano, enquadramento dos professores, mudança de referência, licença-prêmio e pecúnia, uma pauta extensa e precisa que o governo nos receba para negociar. O último reajuste para os professores em Feira foi em 2019. Esse o governo federal decreta pela Lei do Fundeb que a categoria terá reajuste de 33,23%. A gente sabe a precariedade que é o ensino da rede municipal”, disse.

Foto: Ney Silva/ Acorda Cidade

 

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade. 

 

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