Acorda Cidade
Diante do cenário causado pelo novo coronavírus, esforços voltados para o combate à pandemia têm sido muito bem-vindos. Pensando nisso, estudantes de Engenharia da Unifacs se dispuseram a colocar em prática seus conhecimentos e, com o uso da tecnologia, achar maneiras para ajudar na prevenção e enfrentamento da crise.
Em parceria com a clínica Physios, a empresa de materiais acrílicos Acrilaser e a startup Projetae (também formada por estudantes do curso), os alunos se uniram e, com aprimoramento e ajuda de pesquisas realizadas por desenvolvedores do mundo todo, conseguiram uma solução de baixo custo para um face shild (protetor facial).
O equipamento funciona como uma espécie de barreira física contra respingos, aumentando, dessa forma, a vida útil das máscaras usadas e diminuindo a possibilidade de contágio. O protetor é feito de PETG (um tipo de plástico que pode ser moldado) e cada unidade custa R$3,93.
“A ideia é desenvolver tecnologias que possam ajudar nesse combate, de uma forma mais simples; inicialmente, com os protetores, e ao longo do tempo tentar avançar para algo mais complexo” explica o coordenador do curso de Engenharia da Unifacs em Feira de Santana, Ramon Luiz. Dado o primeiro passo, os estudantes agora estudam a produção de um ventilador mecânico de baixo-custo.
O protetor desenvolvido pelos estudantes está sendo doado para profissionais de saúde e outros que, em sua rotina de trabalho, estão sujeitos a uma exposição extensa com o público, assim como as equipes de socorristas do Samu. “Esses materiais têm grande importância, pois ajudam na proteção e no prolongamento da vida útil das máscaras de proteção”, explica o médico do Samu, Rodrigo Vieira.