Feira de Santana

Após declarações da APLB, secretária diz que professores serão vacinados 'no momento certo'

Segundo a secretária, é preciso obedecer o critério de cronograma do plano de vacinação nacional e que, no momento certo, todos serão vacinados.

Gabriel Gonçalves

Na última segunda-feira (8), no programa Acorda Cidade, na Rádio Sociedade News 102.1 FM, a diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB), Marlede Oliveira, afirmou que enquanto não tiver vacinas contra a covid-19 para a categoria, não terá aulas presenciais.

Em resposta às declarações da representante do sindicato, a Secretária Municipal de Educação, Anaci Bispo Paim, afirmou na manhã desta sexta-feira (12), também no programa Acorda Cidade, que são decisões distintas e como gestora da Educação Municipal, junto com o prefeito Colbert Martins, está buscando meios para viabilizar o retorno das aulas, oferecendo condições de permanência para os estudantes.

"Essa é uma posição do sindicato. Ela tem um papel diferente do gestor. Eu, que estou na condição de gestora, tenho uma responsabilidade por papéis distintos. Acredito que a professora que lidera o sindicato está comigo nos objetivos, porque são os mesmos de oferecer o acesso, oferecer educação e condições de permanência aos estudantes. Eu respondo por essa pasta, mas o prefeito, que é um grande líder da cidade, que tem todas as questões e definições com seus secretários para viabilizar os meios para esta finalidade do retorno às aulas", explicou.

Ainda segundo a secretária, é preciso obedecer o critério de cronograma do plano de vacinação nacional e que, no momento certo, todos serão vacinados.

"Eu acho que a vacina é importante sim, a vacina é um bem para todo mundo, não é apenas uma dose, são duas e estamos seguindo com o cronograma sendo obedecido de forma nacional. A faixa etária é destinada de forma nacional, é possível que daqui há um mês eu também entre nesse plano de vacinação, mas temos um escalonamento e não podemos interromper essa lógica que foi definida para que assim pudesse atingir um contingente populacional brasileiro, que é muito grande. A vacina é um requisito fundamental, mas agora precisamos buscar outras alternativas e por isso estamos articulando com o modelo não presencial", finalizou.

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