Feira de Santana

APLB 'faz lavagem da Procuradoria' pela saída de Moura Pinho

Servidores da educação se reuniram na porta da sede.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Servidores da educação de Feira de Santana, se reuniram na manhã desta sexta-feira (10), em frente a Procuradoria Geral do Município, localizada na Avenida Maria Quitéria, para realizarem uma ‘Lavagem’ do órgão, após não aprovação da Câmara de Vereadores da recondução do atual procurador, Moura Pinho.

Em entrevista ao Acorda Cidade, a presidente da APLB Feira, Marlede Oliveira, explicou que o evento, tem como objetivo ‘homenagear’ o procurador de forma negativa.

“Hoje viemos aqui fazer a lavagem da saída de Moura Pinho, tendo em vista que a Câmara votou pela sua não recondução, ele é o procurador e precisa que a Câmara dê o aval se ele seria reconduzido ou não, só que em nosso entendimento a nossa categoria padeceu e ainda padece muito com as ações da procuradoria, e o prefeito juntamente com o procurador, cortou o salário dos professores em até 70%. A gente ganhou uma ação, entramos com liminar e agora temos uma decisão do dia 3 de fevereiro que era para pagar o corte desse salário que teve, e acharam que era pouco, agora é salário parcelado, mas a justiça já disse que não é hora extra, então, são várias situações, então estamos aqui fazendo esta lavagem, já que o procurador gostava tanto de lavagem, então viemos fazer esta ‘homenagem’ pela sua saída, uma pessoa não grata a nossa categoria”, disse.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Durante entrevista ao Programa Acorda Cidade na manhã desta sexta-feira, o procurador Moura Pinho, informou que nunca houve diálogo com o setor jurídico da APLB sobre o pagamento dos precatórios, mas a presidente, Marlede Oliveira, confirmou que sempre houve contato.

“O nosso jurídico sempre entrou em contato com a procuradoria, se iria resolver as questões do Fundeb. A gente quer o que é direito nosso. Dos R$ 262 milhões, nós temos direito a R$ 157 milhões, mas já está empenhado R$ 76 milhões, ou seja, só nos resta agora R$ 110 milhões? A nossa categoria quer saber o que está sendo feito com o dinheiro. Na próxima segunda-feira, iremos sentar para conversar, inclusive iremos formar uma comissão, para avaliar tudo isso”, concluiu.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade

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