Feira de Santana

APLB realiza ato no dia 19 para denunciar problemas da educação municipal

De acordo com a presidente da APLB, no encontro também foram discutidos os pontos sobre os precatórios do Fundef e corte de salários.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Foi realizada na manhã desta quinta-feira (14), uma assembleia na sede do Sindicato dos Professores, APLB Feira de Santana, com profissionais da educação.

Em entrevista ao Acorda Cidade, a presidente do sindicato, Marlede Oliveira, informou que o encontro teve como objetivo, organizar um ato que será realizado no próximo dia 19 de julho, diante das insatisfações que a categoria, está tendo com a educação do município.

“Nós fizemos uma assembleia hoje para convocar os trabalhadores em educação, professores e funcionários para um grande ato que nós vamos promover no dia 19 de julho nas ruas para denunciar o caos na educação. Falta de professores, falta de merenda, falta de funcionários, tem a escola que ainda não começou o ano letivo por falta de professores de matemática, português e outras disciplinas. As salas de recursos não tem professores, os estagiários estão sem receber salários, está um verdadeiro caos, e precisa que a gente vá para as ruas cobrar do governo e melhorar tudo isso que está acontecendo. Várias escolas sem merenda, mesmo tendo dinheiro no caixa. Precisa ser perguntado à professora Anaci Paim para onde está indo estes 4 milhões de reais no caixa da merenda e não tem merenda na escola”, relatou.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Ainda de acordo com a presidente do sindicato, no encontro também foram discutidos os pontos sobre os precatórios do Fundef e corte de salários.

“Além de organizar este ato para o próximo dia 19 de julho, nós também conversamos sobre os cortes de salários que ainda estão tendo. Ganhamos na justiça, essa semana por exemplo teve uma audiência com o juiz, ele disse que o governo deve cumprir a sentença, mas infelizmente o prefeito não está fazendo este papel. Não devolveu os salários que foram cortados em 2020, e vem parcelando o salário dos professores, paga uma parte no dia da tabela, e a outra, Deus sabe quando. Tivemos agora o recesso junino, e falaram que o recesso era apenas dos alunos, então é muita perversidade. Então queremos convocar toda a comunidade para nos apoiar neste dia 19 de julho, os pais, todos os professores, para que possamos participar deste ato, contra o caos na educação”, concluiu.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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