Após aprovação em assembleias de todo o estado, os professores em educação da rede estadual paralisaram as suas atividades por 48h a partir desta segunda-feira (20), a fim de acompanhar a votação dos projetos que interessam à categoria e pressionar, mais uma vez, por um reajuste, considerando as perdas salariais dos (as) servidores (as) públicos (as) estaduais.
Apesar da paralisação que também atinge diretamente o ensino nas escolas da rede estadual, os estudantes não serão afetados. Essa é a informação da presidente da APLB, Marlede Oliveira.
Em entrevista ao Acorda Cidade, a professora reiterou que haverá reposição em horários adicionais das aulas suspenas.
“É bom salientar que todas as paralisações que fazemos, greves ou qualquer ato nesse sentido tem reposição, a reposição sempre é feita porque o estudante tem direito aos 200 dias letivos. Então é preciso que a comunidade fique despreocupada porque vai haver a reposição. Ou mais à frente nas aulas, ou aos sábados”, disse.
Marlede Oliveira também aproveitou para destacar as ações do sindicato nestes dois dias de paralisação. Duas caravanas, sendo uma para Salvador e outra para Brasília, serão realizadas a fim de cobrar o reajuste e pagamento do piso salarial à categoria.
“Amanhã vai ter uma caravana na Assembleia e quero falar também que amanhã, às 6h vai sair uma caravana para Brasília, a APLB vai participar, vários municípios. Vamos de ônibus, vários segmentos sociais de Feira de Santana também irão e nós queremos cobrar ao presidente Lula e tem a questão do piso que estamos mobilizados”, finalizou.
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Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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