Feira de Santana

APLB critica pedido de R$ 80 milhões dos precatórios pela prefeitura à Câmara para obras do Complexo Educacional

De acordo com Marlede Oliveira, dos R$ 248 milhões que foram depositados nos cofres municipais, restam ainda R$ 148 milhões.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

A diretora da APLB, sindicato que representa os professores em Feira de Santana, Marlede Oliveira, criticou nesta sexta-feira (4), o pedido de remanejamento do Orçamento feito pela prefeitura à Câmara de Vereadores, incluindo parte dos recursos dos precatórios do Fundef.

De acordo com Marlede Oliveira, dos R$ 248 milhões que foram depositados nos cofres municipais, restam ainda R$ 148 milhões. Desse montante, ela foi informada pelos próprios vereadores que a prefeitura solicitou a utilização de R$ 80 milhões para continuidade das obras do Complexo Educacional que está sendo feito no prédio do antigo Feira Tênis Clube.

“Surpreendentemente, nesta proposta, o que ninguém sabia e nós descobrimos através dos vereadores é que do que resta ainda dos precatórios, que são R$ 148 milhões, a secretaria de educação e o prefeito estão solicitando R$ 80 milhões, não paga os professores, mas para incluir naquela obra do antigo Feira Tênis Clube, e isso é muito perverso. Nós temos direito a 60% dos precatórios, conforme a Lei 14.325, e tem lei de Feira de Santana, que é deste ano, que é a Lei 389. Quero aqui dizer aos vereadores que estão atentos à fiscalização dos recursos públicos, porque é preciso que o prefeito e a secretaria entendam que esse recurso é dos professores”, afirmou a sindicalista.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Segundo ela, ficou acordado na Câmara que serão criadas as comissões, inclusive a de educação, que será composta por Ivamberg Lima, Jhonatas Monteiro e Pedro Cícero, que vão sentar com a Secretaria de Educação mais a APLB para a gente discutir como é que vai ser feita a mudança da proposta.

“Os R$ 148 milhões que ainda restam lá são os nossos 60%, então neste sentido nós participamos e queremos dizer que não vamos abrir mão e estaremos presentes em todas as atividades que a Câmara fizer no que diz respeito a esse remanejamento de orçamento, porque do nosso, que são os precatórios do Fundef, não vamos abrir mão”, destacou.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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