O prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins, informou ontem (26) em entrevista ao Acorda Cidade, que o pagamento dos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), será pago quando a Justiça autorizar.
De acordo com ele, estão disponíveis nos cofres da prefeitura entre 120 a 140 milhões de reais.
Ele afirmou que o governo do estado irá efetuar o pagamento dos precatórios, pois não houve judicialização do caso pela APLB, sindicato que representa os professores na Bahia.
Diante deste fato, a presidente da APLB-Feira, Marlede Oliveira, respondeu ao prefeito na manhã desta terça-feira (27), durante o Programa Acorda Cidade, que se isso está impedindo o pagamento ser de realizado, a categoria irá se reunir com o governo municipal, para uma nova decisão seja tomada.
“Nós colocamos na Justiça, porque o próprio prefeito nos disse que não iria nos pagar, mas agora se ele está dizendo que cabe a Justiça determinar esse pagamento, não há problemas, a gente tira da Justiça essa decisão, sentamos à mesa para negociar, porque o que não pode, é a gente ficar batendo boca com a Justiça. Logo mais estaremos fazendo a nossa manifestação na porta da Secretaria de Educação, e se colocamos na Justiça, é porque toda a categoria precisa, tem o direito, e inclusive já temos conhecimento do próprio secretário Expedito, que parte desse dinheiro já está sendo utilizada. Então se o prefeito está dizendo na imprensa que não irá pagar, por conta da Justiça, nós tiramos e resolvemos isso no diálogo, porque a categoria da APLB tem diálogo, iremos acionar o nosso jurídico, pois queremos o nosso benefício”, pontuou.
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