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O aumento da taxa Selic – alta de um ponto percentual, elevando de 10,75% ao ano para 11,75% ao ano – tem gerado questionamentos sobre uma possível elevação em cadeia, da taxa de juros para o crédito imobiliário e financiamentos. A medida foi anunciada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, na última quarta-feira.
O especialista em crédito imobiliário, Antônio Carlos Oliveira, que também é diretor executivo da ACT Assessoria, explica que no último aumento da taxa não houve repercussão de aumento dos juros imobiliário, mas o momento é de antecipar ações. “ Pode acontecer essa elevação, por isso, estamos orientando os nossos clientes e o público em geral, especialmente aos que estão em dúvida sobre fazer ou não o financiamento ou home equity (crédito com garantia de imóvel), que nos procure para que a nossa equipe antecipe a aprovação de crédito, que é sem custos ao cliente, para que a partir daí ele decida se vai fazer ou não a contratação”, pontua.
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Foto: Divulgação/Ascom
Na opinião de Antônio Oliveira, que possui 33 anos dedicados ao mercado de crédito imobiliário, essa orientação tem o objetivo de garantir alguns dias a mais, para dar a opção de decisão aos clientes e tentar segurar a taxa de juros, sem esse novo aumento da Selic, caso ele aconteça. “Na expectativa de que possa haver alguma repercussão e algum repique de alta nos juros, desde o anúncio do Copom iniciamos um mutirão com os clientes que desejam fazer financiamento imobiliário para que a nossa equipe da ACT Assessoria adiante o que for possível para a aprovação de crédito”, destaca.
O aumento da taxa básica de juros é o principal instrumento do Banco Central para enfrentar a inflação no Brasil. A medida é uma tentativa do Copom de conter o movimento de alta de preços registrado nos últimos meses.
