Há quem acredite que dinheiro é assunto de adulto e que criança não precisa se preocupar com isso. Mas aprender a lidar com finanças desde cedo pode ser uma forma de ter uma relação mais saudável com o dinheiro quando se tornar adulto. É aí que entra a educação financeira para crianças, uma forma de ensinar práticas e comportamentos para lidar melhor com as finanças.
📲 😎SEJA VIP: Siga o canal do Acorda Cidade no WhatsApp e receba as principais notícias do dia.
Em entrevista ao Acorda Cidade, a psicóloga Fernanda Ribeiro, destaca que desde pequenas, as crianças começam a desenvolver hábitos de consumo e lembra ainda que desde que os filhos vêm ao mundo, eles estão inseridos no contexto do dinheiro, já que os pais fazem planos, compram enxoval, ou seja, existe toda uma expectativa em cima do nascimento dessa criança, que envolve o dinheiro.
“A criança começa a ter desejos e pedir muito cedo. Aos três anos ela já tem conceito de compra, então nessa fase a gente já pode começar a conversar sobre dinheiro. O primeiro passo é os pais olharem pra relação deles enquanto pais com o dinheiro, pois muitas vezes a nossa relação com o dinheiro, como o dinheiro é falado na nossa casa, como as emoções giram em torno do dinheiro, tudo isso vai refletir com o que a criança aprende, porque a criança copia, ela aprende diretamente com os pais. Falar de dinheiro abertamente é a melhor opção”, destacou.
De acordo com a psicóloga, os pais devem falar de dinheiro de uma forma leve e também deve inserir mesada na rotina das crianças, para que elas aprendem a lidar com o dinheiro da melhor forma.
“As crianças querem tudo e isso vai muito de como é conversado. A gente precisa conversar com a criança. Qual a realidade da minha família? Meus pais podem fazer isso agora? E se podem, será que isso é necessário? Qual a diferença que isso vai fazer na vida delas? Qual o impacto que isso vai trazer? Quando a gente conversa com a criança, a consciência dela com o consumo vai ser muito melhor”, refletiu.
Fernanda lembra ainda a importância de aprender lidar com as frustrações na vida e isso inclui, muitas vezes, o desejo de consumo e nossa relação com o dinheiro.
Notícias Relacionadas
Feira de Santana
Preço do combustível sofre reajuste em Feira de Santana
A gasolina está custando mais de R$ 6 em alguns postos da cidade.
Dica de Milhões!
Black Friday: confira dicas ao comprar um eletrodoméstico ou aparelho eletrônico
O primeiro ponto a ser observado é se o equipamento possui o Selo Procel, do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica
Economia
Taxação dos super-ricos é aprovada em declaração de líderes do G20
A proposta brasileira foi acatada por consenso entre os líderes. O texto aparece na carta final da cúpula.
Atenção!
Especialistas dão dicas de como se planejar para evitar dívidas e golpes nas compras de Natal
O planejamento financeiro e a atenção a possíveis fraudes são ferramentas essenciais para evitar problemas durante esse período.
“A gente deseja muita coisa, mas a gente não pode tudo e a gente se frustra. A criança também precisa aprender a lidar com as frustrações referentes a idade dela, pra ela poder, quando chegar na fase adulta, saber o limite. A frustração faz parte da vida e a gente não vai ter tudo que quer”, destacou.
Além de psicóloga especialista no setor financeiro, Fernanda também é mãe de uma criança de 9 anos. Ela afirma que quando começou a estudar esse tema, foi porque queria entender a própria história pra fazer diferente com a filha.
“Sempre recebi crianças no consultório, pais, mulheres que tiveram problemas financeiros, então fui olhar como o dinheiro me afetou pra poder fazer diferente com a minha filha e hoje ensino pra ela como lidar melhor com o dinheiro”.
A filha de Fernanda, Eva Ribeiro, conversou com o Acorda Cidade sobre como tem aprendido a lidar com as finanças.
“Minha mãe sempre falou de dinheiro comigo e eu acho muito bom ter noção do preço das coisas. Economizar é pensar melhor, porque as vezes a mesma coisa pode estar muita cara em uma loja e mais barata em outra. Minha mãe me dá mesada e eu guardo. Gasto com o que quero muito e, não com tudo que eu quero. sinto vontade de comprar, mas deixo guardada na minha conta”, contou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
Siga o Acorda Cidade no Google Notícias e receba os principais destaques do dia. Participe também dos nossos grupos no WhatsApp e Telegram
