MP e Coelba fecham acordo emergencial para atender clientes

O Ministério Público e a Coelba fecharam um acordo emergencial para atender as denúncias de cobranças indevidas de energia. Veja as medidas acertadas.

O Ministério Público e a Coelba fecharam um acordo emergencial para atender as denúncias de cobranças indevidas de energia. No encontro entre o promotor de Justiça do Consumidor, Aurisvaldo Sampaio, e o superintendente comercial da Coelba, Ricardo Galindo, que aconteceu nesta segunda, 26, mas que teve o teor divulgado nesta terça, 27, foram acertadas cinco medidas.
 

  • A Coelba se compromete a não cobrar juros ou multa
  • Não cortará a luz de quem não pagar a conta de abril.
  • A empresa também analisará o consumo de quem solicitar, sem custo para o cliente.
  • Caso a cobrança seja indevida, o consumidor poderá ter o valor pago restituído na próxima conta ou devolvido em dinheiro.
  • Se a conta estiver correta, o cliente poderá parcelar o débito em até três vezes sem juros. O pagamento deve ser feito cinco dias após a resposta da empresa.

A Coelba também acordou que vai reforçar as equipes de análise de reclamações para responder as queixas em até 30 dias, como prevê a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Nova versão

O superintendente da Coelba admitiu pela primeira vez, nesta segunda-feira, 26, para A TARDE que as cobranças podem ser indevidas. De acordo com ele, há entre 6 e 7 mil casos passíveis de erro dos 4,7 milhões de consumidores faturados pela empresa. O número de reclamações, segundo ele, pode chegar a 100 mil.  Inicialmente, a concessionária alega que a diferença nas contas dos consumidores de um mês para o outro era consequência do calor e do ciclo de aferição do consumo, que pode ter sido superior. O promotor disse, através de nota divulgada no site do MP, que mesmo com esses aspectos, "o aumento não poderia ser superior a 46%". As informações são do A Tarde

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