Feira de Santana

Motoristas de aplicativo em Feira de Santana criticam falta da redução do preço do GNV

O valor do diesel por exemplo, está superando o preço da gasolina no município, prejudicando o autônomo que trabalha com o sistema de transporte.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

O preço do litro da gasolina em Feira de Santana, teve uma leve queda na última sexta-feira (1º), assim como o preço do etanol. Estes reajustes no entanto, não beneficiaram toda a categoria de motoristas, que utilizam outros combustíveis, como é o caso do óleo diesel e o Gás Natural Veicular (GNV).

O valor do diesel por exemplo, está superando o preço da gasolina no município, prejudicando o autônomo que trabalha com o sistema de transporte.

Os motoristas de aplicativo também estão insatisfeitos, pois não houve redução no preço do GNV.

Abastecendo o cilindro com o valor de R$ 4,79 por m³, Weslei Macedo, informou que a compensação é pouca, comparada com o abastecimento feito por gasolina ou etanol.

“Infelizmente o preço do GNV continua o mesmo, não teve mudança nenhuma, a gente sabe que todo tipo de combustível tem imposto, tivemos a redução no diesel, no etanol, mas não teve no GNV. Pode até compensar abastecendo desta forma, mas vai ficar complicado, porque o GNV era muito mais barato, comparado com o preço que temos hoje. Eu trabalho como motorista de aplicativo há quatro anos, e só estamos vendo o valor aumentando. Eu abasteço pelo valor de R$ 4,79, que é cerca de R$ 1 de diferença, comparado com o etanol”, explicou.

Gilmar Amorim, também estava na fila para abastecer o veículo com GNV. Segundo ele, com a alta produção de combustível que se tem no Brasil, o preço deveria ser menor.

“Eu estava nessa expectativa da redução do GNV, mas infelizmente a gente não teve. A gente sabe que este tipo de combustível, não é para todo mundo, muitos motoristas estão utilizando desta forma, mas com a alta produção que nós temos, o valor deveria ser mais baixo. O desemprego estava alto aí nesse período da pandemia, e esta foi a única forma de poder voltar ao mercado de trabalho, ajudou bastante, mas ainda enfrentamos algumas dificuldades com relação aos preços dos combustíveis”, disse.

De acordo com o motorista de aplicativo, Francisco de Assis, além da alta do preço do combustível, a falta de clientes, também está prejudicando a categoria.

“Infelizmente estamos passando por um processo difícil, é essa falta de clientes, falta das corridas, alta do preço do combustível e ninguém entende esse aumento. Acredito que tão cedo, não teremos uma redução do jeito que está a nossa política. Essa é a única fonte de renda que tenho, e o jeito é continuar”, concluiu.

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Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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