Acorda Cidade
A inflação calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) ficou maior em quatro das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na passagem da primeira para a segunda semana de novembro. A maior aceleração foi registrada em Salvador, de 0,14 ponto percentual. Na capital baiana, o IPC-S passou de 0,38% para 0,52%, puxado pela alta de 2,94% no preço da gasolina e de 21,75% no tomate.
Em Brasília e no Rio de Janeiro, as taxas tiveram a mesma variação, passando de 0,40% para 0,51%. Mas enquanto na capital federal a alta foi puxada pelo tomate (20,96%) e pelo condomínio residencial (2,36%), para os cariocas o que pesou mais foi a alta na conta de luz, de 5,25%, além do preço da batata inglesa, que subiu 42,69%. Em Belo Horizonte, a taxa passou de 0,2% para 0,24%.
Nas outras três capitais, a inflação perdeu força na passagem da primeira para a segunda semana de novembro. A maior redução foi registrada em São Paulo, onde o IPC-S recuou de 0,62% para 0,53%, puxado pelas quedas nos preços do leite longa vida (-3,7%) e do etanol (-1,41%). No Recife, a queda da inflação foi marginal, passando de 0,45% para 0,44%.
Em Porto Alegre, a taxa recuou de 0,66% para 0,57% – mantendo, apesar da baixa, a capital gaúcha na liderança das maiores taxas de inflação entre as capitais pesquisadas. Na cidade, o recuo foi puxado pela queda de 2,5% no preço do leite longa vida.