Economia

Governo federal baixa juros de empréstimos consignados para beneficiários do INSS

Taxa máxima caiu de 2,14% para 1,70% ao mês. Mais de oito milhões de beneficiários do INSS têm algum contrato ativo de empréstimo consignado.

Foto: Governo Federal
Foto: Governo Federal

O Governo Federal obteve nesta segunda-feira (13/03) a aprovação de uma proposta de redução na taxa máxima de juros cobrada em empréstimos consignados voltados para beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Em reunião do Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) em Brasília (DF), o colegiado aprovou o novo limite em 1,70% por mês.

Desde 2022, o patamar mensal estava fixado em 2,14%. A decisão implica redução de 0,44% no índice autorizado para instituições financeiras realizarem operações com débito direto na folha de pagamento que contempla mais de 37 milhões de cidadãos, incluindo aposentados e pensionistas. O plenário deliberou ainda que o valor percentual para o cartão de crédito consignado chegará até o teto de 2,62%, contra 3,06% do percentual até então vigente.

OITO MILHÕES – Atualmente, segundo o Ministério da Previdência Social, mais de oito milhões de beneficiários têm contrato ativo de empréstimo consignado e cerca de 1,8 milhão já chegaram ao limite de utilização da margem, definido em 45% do benefício.

Para o ministro Carlos Lupi, é importante que haja uma mudança nas faixas para aqueles que recebem menos de dois salários mínimos. “Vejo essas atuais taxas como abusivas para os beneficiários do INSS, que são pessoas, em sua grande maioria, extremamente vulneráveis. Buscamos encontrar um caminho que seja o melhor para a parte mais frágil: o povo brasileiro”, disse o ministro. A intenção é discutir o percentual de margem vigente na próxima reunião, em 27 de abril.

Os membros do CNPS aprovaram também a formação de comissões de trabalho para analisar o modelo do cartão de crédito consignado no prazo de 60 dias, bem como a composição e a competência do colegiado em até 90 dias. “Com a garantia da Folha, existe segurança para dirimir o risco dos empréstimos, como também no caso dos servidores. Portanto, apresentamos e defendemos a proposta de redução, que foi aprovada pelo Conselho. Estamos fazendo história para transformar o Brasil com justiça social. Precisamos aprofundar a composição das taxas. A transparência é fundamental e representa um pilar da nossa gestão”, afirmou Carlos Lupi.

Presidente do INSS, Glauco Wamburg frisou que o combate às desigualdades através de medidas efetivas é prioridade do atual governo e que as decisões do colegiado seguem neste sentido. “Na realidade de beneficiários que utilizam o consignado, cuja média de renda é de R$ 1.700, a Previdência Social precisa tomar providências para proteger esses cidadãos vulneráveis”, declarou Wamburg. Ele ressaltou, ainda, que está em curso um processo para redução das filas para análises dos pedidos de benefícios.

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Maria da gloria Cerqueira brito

Desde qdo um aposentado Rural tem essa aposentadoria de 1 700. Que eu saiba o aposentado rural ganha 1 300. E os que tem empréstimo descontado n recebe 1300. Eu sou aposentada da roça, pensei que ia aposentar e ficar descansando. A pessoa já aposenta com a idade pé na cova pra morrer, tanta doença no velho, e muitos sustenta a família com esse salário, no meu caso. Com esse dinheiro . O velho morrendo de tanta doença, quem tem 60 anos sabe ,aparece doença de toda espécie. O 1300 mal dá pra comprar os remédios ,e médico particular. Se depender do SUS é morrer antecipado. Eu, minha pessoa com esse salário tem que trabalhar ,vender coisas pra comprar o pé de galinha. Na roça n tem mais , o que tinha anos,anos atrás. Nem uma fruta se acha na roça. Tudo é comprado. Com esse salario n dá . Qdo paga água,, luz, botijão remédio e as necessidades que o ser humano necessita. Tá comendo? Nem posso acha , esse dinheiro o pobre tá passando tanta fome, e ainda sustentar filho desempregado e sem perspectiva de dias melhores. Será que um político sobrevive c 1300 pra todas as despesas. E ainda falam que vai tirar o pobre da pobreza. Velho aguenta pegar na enxada para trabalhar? Mais tem que trabalhar . Eu pensei que ia descansar, vou morrer na enxada. Muito triste pobre e aposentado passando fome. Ó tô mentindo. Sobrevivam no sustento de uma casa com1300. O mês é grande. Pior ainda se paga empréstimo no meu caso. Aí é que é passar ranger de dente.Falo por minha pessoa. Mês que choro, o dinheiro n dá pra comer

Flávio

Fazer o “L” é melhor que fazer arminha…