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As vendas no comércio varejista baiano registraram em junho um crescimento de 16,4%, em relação a igual mês do ano passado, sendo o quinto maior entre os estados. A performance positiva da Bahia se repetiu no mesmo mês, com a produção industrial de transformação e extrativa mineral, ajustada sazonalmente, que avançou 10,5% frente ao mês imediatamente anterior. De acordo com o vice-governador João Leão, titular do Planejamento, que comemorou o resultado nesta quarta-feira (11), este foi o melhor desempenho para um mês de junho desde 2018.
“São números bons e é importante comemorar. Aos poucos estamos avançando. O comportamento do varejo baiano, por exemplo, segue positivo, sendo o melhor resultado para o mês de junho desde o início da série em 2001. O receio dos consumidores vai diminuindo à medida que conhecem o impacto da pandemia na economia”, declara Leão.
No cenário nacional, a expansão nos negócios de vendas no varejo foi de 6,3%, na mesma base de comparação. No semestre, a taxa foi positiva em 10,6%, sendo o maior crescimento de vendas já registrado para o estado num primeiro semestre em 11 anos e superior à variação nacional – que foi de 6,7%.
“Estamos diante de dados extremamente positivos para nossa economia. Superamos em 3,9% o crescimento nacional no primeiro semestre. Estamos fortalecendo o mercado varejista através de assinaturas de protocolos de intenções com diversas empresas que querem se instalar ou ampliar suas ofertas de serviços na Bahia. Estamos buscando fortalecer também nossas indústrias com incentivos fiscais para que possam se recuperar e investir cada vez mais em nosso estado”, afirma Nelson Leal, secretário de Desenvolvimento Econômico.
A análise e sistematização dos números foram feitas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Seplan. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Por atividade, em junho de 2021, os dados do comércio varejista do estado baiano, quando comparados aos de junho de 2020, revelam que sete dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo. O crescimento nas vendas foi verificado nos segmentos de tecidos, vestuário e calçados (287,5%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (50,1%), combustíveis e lubrificantes (19,2%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (18,9%), móveis e eletrodomésticos (13,4%), livros, jornais, revistas e papelaria (12,9%), e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (11,0%).