Economia

BB quer ampliar parceria com os Correios em Banco Postal

O BB informou que a implantação do novo modelo dependerá ainda das autorizações regulatórias do Banco Central, do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e dos ministérios da Fazenda, das Comunicações e do Planejamento, entre outros.

Acorda Cidade

Agência Brasil – O Banco do Brasil (BB) e os Correios querem criar uma instituição financeira e, assim, ampliar os produtos e serviços oferecidos pelo Banco Postal, entre eles a abertura de conta-corrente, a concessão de empréstimos, de cartão de crédito, o pagamentos de benefícios e o recebimento de contas.
 
Segundo o BB, a parceria atual é regida por regulamentação específica de correspondente bancário, o que restringe a ampliação dos negócios. A implantação do novo modelo permitirá ao Banco Postal oferecer novos produtos e serviços, como linhas de crédito, seguros, capitalização, cartões pré-pagos e consórcios.
 
Para o BB, o novo modelo de negócios também vai tornar o Banco Postal mais atrativo para a parcela da população sem acesso ao sistema financeiro, calculada em cerca de 55 milhões. A movimentação anual dessas pessoas é mais de R$ 600 bilhões.
 
De acordo com o banco, a iniciativa só foi possível após a promulgação da Lei 12.490, de 16 de setembro de 2011, que permitiu aos Correios participar de empresas e desenvolver serviços financeiros.
 
A intenção inicial é que o BB e os Correios tenham participações societárias iguais. A conclusão dos estudos deve ocorrer no segundo semestre de 2014.
 
O BB assumiu o Banco Postal em janeiro de 2012 ao ganhar a licitação, tomando o lugar do Bradesco. Já foram abertas 2,2 milhões de contas-correntes e realizadas mais de 200 milhões de transações nos 6.191 pontos de atendimento do Banco Postal em 5.256 municípios brasileiros. O contrato é de cinco anos e seis meses, prorrogáveis por mais cinco.
 
O BB informou que a implantação do novo modelo dependerá ainda das autorizações regulatórias do Banco Central, do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e dos ministérios da Fazenda, das Comunicações e do Planejamento, entre outros.
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