Economia

Alta nos combustíveis eleva inflação em setembro

Com o crescimento, o acumulado de 2018 atingiu pela primeira vez a meta estabelecida pelo Banco Central, com 4,53%.

Acorda Cidade

O indicador oficial que mede a inflação no Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), teve um crescimento de 0,48%, em setembro. O resultado, segundo o IBGE, é o maior registrado no nono mês do ano desde 2015.

Com o crescimento, o acumulado de 2018 atingiu pela primeira vez a meta estabelecida pelo Banco Central, com 4,53%. A meta do BC é de 4,5%. O resultado de setembro vem bem acima da queda de 0,09% registrados em agosto.

De todos os setores analisados pelo IBGE, apenas vestuário e comunicação apresentaram quedas. O gerente da pesquisa, Fernando Gonçalves, explica a alta dos combustíveis foi o que mais fez a inflação avançar.

“Nesse resultado de setembro especificamente, com esse 0,48%, a maior influência nesse número veio por conta do grupo dos transportes, mais especificamente dos combustíveis. Esse grupamento que têm: gasolina, etanol, óleo diesel e o gás veicular ele subiu 4,18% neste mês. Esse crescimento representou 0,24 pontos percentuais no índice. Ou seja, metade do índice de setembro pode ser explicado por essa variação nos combustíveis.”

Item dos combustíveis impulsionou crescimento do IPCA

Ainda de acordo com Fernando Gonçalves, itens no setor de alimentação, como frutas, pão francês e macarrão também subiram e ajudaram no crescimento.

Na análise por capitais, Brasília foi a que apresentou o maior crescimento no IPCA em setembro, com um aumento de 1,06%. Já Belém foi a que teve o menor índice, com um crescimento de apenas 0,06%.


 

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