Sobre aposentadoria, José Ronaldo diz que “discutir sucessão agora seria irresponsabilidade"

A coletiva dos 100 primeiros dias do governo de José Ronaldo em Feira de Santana, realizada no Paço Municipal nesta quinta-feira (10), trouxe declarações importantes do gestor a respeito da continuidade da sua atuação política no futuro. Segundo o prefeito, seria “irresponsabilidade da sua parte” pensar em um sucessor neste momento.

José Ronaldo trouxe o assunto após ser questionado sobre sua aposentadoria e declarou que só vai começar sua articulação política a partir de junho ou julho deste ano.

“É prematuro, ainda, falar sobre isso. É preciso maturar. Eu pensei em um filho entrar na política. Sonhei com isso. Cheguei a ensaiar. Fabinho, meu filho, ensaiou isso. Ele seria candidato a deputado. Pensamos isso durante 10, 15 dias. Uma noite ele chegou pra mim, lá em Salvador, tarde da noite, em casa, e perguntou: ‘meu pai, é para eu ir para a política, mesmo?’. Olhei para ele, nos abraçamos, e eu disse: ‘se você entrar, estamos juntos’. Mas eu vi que ele estudava medicina com amor. Aí perguntei se ele conseguiria ser médico e deputado ao mesmo tempo. Ele disse que sim, mas pedi que ele pesquisasse na Assembleia com os deputados que eram médicos. Depois, voltamos a conversar, e vimos que nenhum médico que foi deputado voltou a ser médico. Preferiu a política. Aí encerramos a conversa”, disse José Ronaldo.

Aos 73 anos de idade, o prefeito chega ao seu quinto mandato em Feira de Santana cheio de gás, em um processo de renovação da sua imagem como um gestor bastante conhecido dos feirenses, mas também, que tem usado de novas tecnologias, como as redes sociais, para alavancar sua popularidade entre os mais jovens.

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Durante sua campanha, a estratégia de apostar na mistura do novo com o antigo, deu certo, levando o gestor novamente à Prefeitura de Feira.

Vida Pessoal

José Ronaldo também se emocionou durante a coletiva e disse que entre a correria de desempenhar seu papel como prefeito, fica a saudade da família, dos filhos e netos.

“Eu adoro estar perto dos meus netos. Me transformo em outro ser humano. Eu sinto falta deles, dos meus filhos. Tenho muitos amigos que Deus me deu. Gosto de estar perto dos amigos. Mas não consigo estar perto para brincar, para me divertir, porque minha cabeça só pensa no trabalho“.

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