Política

Conceitos do professor Cazumbá, sobre democracia e poderes, são lembrados na Câmara Municipal

Durante mais de duas décadas Jorge Cazumbá atuou como responsável pela elaboração de atos oficiais do Poder Executivo.

professor Jorge Cazumbá
Foto: Prefeitura Municipal de Feira de Santana

“Em qualquer lugar do mundo, onde todos sejam iguais perante as leis, em termos de direitos sociais e de igualdade de oportunidades”. Esta é a síntese do termo democracia, regime político em que os cidadãos participam igualmente, no aspecto dos direitos políticos e sociais, citada está semana na na tribuna da Câmara Municipal, pelo vereador Jorge Oliveira (PRD), em uma homenagem ao professor Jorge Cazumbá, que durante mais de duas décadas atuou como responsável pela elaboração de atos oficiais do Poder Executivo, sob a gestão de vários prefeitos.

Falecido em janeiro de 2024, ele escreveu diversos discursos, alguns históricos, para que os prefeitos lessem em sessões solenes na Casa da Cidadania. O texto escrito pelo professor e lido com muita emoção pelo vereador, na última quinta-feira, destaca a importância da inviolabilidade do direito à vida, à liberdade e à segurança; prega direitos e obrigações iguais para homens e mulheres; e, sobretudo, defende a manifestação do pensamento livre. Entre todos os direitos, um deles foi restaurado pela Constituição de 1988: o voto direto e secreto.

“Um dos aspectos que define a democracia é a livre escolha de governantes”, diz a mensagem. Dono de uma escrita impecável, o saudoso professor de Redação que se notabilizou em assessoria política governamental e elaboração de discursos, fala do sonho da democracia para quem valoriza a liberdade e a justiça, acima de tudo, ou seja, um lugar “onde são garantidos os direitos sociais fundamentais”. Ele cita, ainda segundo Jorge Oliveira, segmentos em que esses direitos são inegociáveis: educação, saúde, trabalho, moradia e segurança, dentre outros.

O papel do vereador também é citado, bem como a necessidade de manter a harmonia entre as esferas do poder. “Cabe ao vereador mostrar os problemas da comunidade e buscar providências junto aos órgãos competentes”, afirma o professor, explicando a teoria da separação dos poderes criada por Montesquieu, político, filósofo e escritor francês. “Os vereadores são a força representativa da coletividade”, finalizou Jorge Oliveira.

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Dilton e Feito

Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.

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