Cultura

Zé das Congas expõe instrumentos percussivos feitos com materiais reclicáveis

A mostra “A Repercussão do Som” aporta no Centro de Cultura Amélio Amorim depois de ter percorrido vários estados brasileiros e mares da Europa, a exemplo da Itália.

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Criados artesanalmente a partir de objetos e materiais recicláveis ou extraídos do lixo, os instrumentos percussivos feitos no fundo de um quintal de uma casinha simples, no número 664 da rua Itororó, na Rua Nova, são objetos da exposição “A Repercussão do Som”, que foi aberta no último sábado (15) e se estende até o dia 24 de julho, no Centro de Cultura Amélio Amorim, e leva a assinatura de Zé das Congas, músico da atual geração de percussionistas baianos.
 
Tampinhas de garrafa, lata de leite em pó, troncos de coqueiro, jaqueira, pedaços de mola quebrada, garfos e facas velhos, pedaços de pau, arames, tudo transformado e dando vida à natureza morta: o inservível cedendo passagem às novas formas e cores, a uma nova alma que brota em forma de sons, em instrumentos tribais como xequerês, kalimbas, bumbos, tambores de todos os ritmos.
 
A mostra “A Repercussão do Som” aporta no Centro de Cultura Amélio Amorim depois de ter percorrido vários estados brasileiros e mares da Europa, a exemplo da Itália, onde José Pereira dos Santos, que atende pelo vulgo de Zé das Congas, apresentou a sua arte e o seu talento musical em turnê que fez como um dos componentes da banda do reggae man Dionorina.
 
Multiplicador de talentos e conhecimentos musicais, Zé das Congas tem como fonte inspiradora os sons que ecoam nas ruas estreitas e alegres da Rua Nova, na ginga dos irmãos afrodescendentes que agitam a cena cultural do bairro em que nasceu e busca devolver o legado musical através de aulas e oficinas que ministra gratuitamente a toda a comunidade. As informações são da Secom.
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