A VI Conferência de Cultura da Bahia, que teve início na quarta-feira (6), encerrou o segundo dia de evento em grande estilo. A programação, realizada em Feira de Santana, incluiu palestras, oficinas, rodas de conversa e apresentações culturais. Para encerrar o dia de debates e construção coletiva, shows de antigos e novos expoentes da música baiana conectaram as gerações presentes.
Sob as bênçãos D’Oxum, o cantor Gerônimo colocou o público para dançar ao som dos sucessos “Eu sou Negão”, “Menino do Pelô” e “Jubiabá”. “Esse homem coloca multidões para dançar, desde que eu era adolescente. Que delícia é poder celebrar a cultura do nosso estado dessa forma, com música e muita alegria, do jeito que a gente gosta”, comemorou a artesã Eunice Conceição.
O jovem Arthur Medeiros, de 17 anos, conheceu o artista, que há 50 anos embala festas e carnavais, e ficou impressionado com a performance dele. “O coroa ‘bota pra quebrar’, mete salsa, axé e não deixa ninguém parado. Está com mais energia que eu”, comparou, em tom de brincadeira.
Diretamente de Camaçari, a banda Afrocidade fez todo mundo dançar entoando os principais sucessos. Entre eles, “Eu vou no Gueto”, “Baby te Liguei” e “Daquele Jeito”.
A artista visual Katarine Ferreres não segurou a emoção e soltou a voz nas músicas que compõem o álbum “Vivão”, a exemplo de”304″ e “Direto de Camaçacity”. “Essa mistura de ritmos e de gerações é muito legal! Foi uma verdadeira surpresa ver esses artistas tão de pertinho e curtir o show da banda que mais tocou no meu Spotify. Não teria melhor maneira de encerrar a noite”, contou a artista.
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