Cultura
Semana de Gestão e Políticas Culturais é aberta em Feira de Santana
Nesta terça (13) os participantes debatem 'Formação de Públicos da Cultura'.
Acorda Cidade
Até a próxima sexta-feira (16) continua a Semana de Gestão e Políticas Culturais, que foi aberta nesta segunda (12) pelo secretário estadual de Cultura, Albino Rubim, no Centro de Cultura Amélio Amorim, em Feira de Santana. Na ocasião, o secretário fez palestra sobre ‘Políticas Culturais no Brasil’, que integrou a programação do primeiro dia do evento dedicado ao tema ‘Políticas e Indicadores Culturais’.
O evento é uma iniciativa da Secretaria de Cultura (Secult) em parceira com o Observatório Itaú Cultural e mais informações estão disponíveis no site www.cultura.ba.gov.br. Nesta terça (13) os participantes debatem “Formação de Públicos da Cultura”.
Para o secretário, a realização de atividades culturais em si não configura política cultural, e a maioria dos municípios do país, que organizam atrações, faz isso de forma descontínua. “Fazer política cultural é promover atuações sistêmicas sobre as dimensões do fazer cultural, utilizando a política como meio e a cultura como fim”. De acordo com ele, as políticas de financiamento da cultura estão entre os principais desafios para o avanço do segmento cultural no Brasil.
Segundo Rubim, a lógica atual dificulta a atração de recursos para propostas que não têm apelo mercadológico. Por isso, torna-se necessário simplificar o acesso aos recursos por meio de um sistema de financiamento que atenda à complexidade do setor no país.
Na palestra, ele ressaltou a valorização do Ministério da Cultura, por meio da implementação dos sistemas nacional, estaduais e municipais de cultura que está na pauta da resolução do problema.
Recentemente, o ministério lançou edital com aporte de R$ 30 milhões destinados aos estados, que estão implementando o sistema de cultura. Entre os cinco estados brasileiros aptos a terem projetos aprovados está a Bahia, que submeteu três projetos – um para o fortalecimento da rede estadual de formação, outro de circulação no campo da música (a partir do conteúdo apurado pelo Mapa Musical da Bahia) e outro do setor de patrimônio para criação de uma rede de memória dos terreiros de candomblé no estado.
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