Cultura

Grupo de teatro alternativo declama poemas em locais públicos de Feira de Santana

As apresentações podem ocorrer a qualquer momento - não têm hora nem local definido para acontecer.

Andrea Trindade
 
Alegrar o local onde chega transmitindo mensagens educativas, com sátira política e crítica social. Essa é a missão do Grupo Tal de Teatro Alternativo, formado por palhaços que viajam por todo o país fazendo apresentações de intervenção urbana
 

Segundo o fundador do grupo, Paulo Dep, as apresentações são feitas com declamações de poemas perfomáticos em locais “de não teatro”, como escolas públicas, bares, ônibus e restaurantes.   
 
Em Feira de Santana, dois integrantes do grupo se apresentaram em instituições de ensino superior como a Uefs (Universidade Estadual de Feira de Santana) e a FTC (Faculdade de Ciência e Tecnologia). Eles também foram ao Mercado de Artes e visitaram a Feira de Flores, que está sendo realizada no estacionamento da prefeitura até o dia 14.
 

No Mercado de Artes, onde fizeram uma breve  apresentação, os palhaços ficaram encantados com os painéis do artista plástico feirense, Jurací Dórea. “Muito bom este artista”, comentaram.
 
Paulo Dep disse ao Acorda Cidade que o grupo nasceu  13 anos nos corredores da Faculdade de Filosofia letras e Ciências Humanas da USP (Universidade de São Paulo) e vem atraindo estudantes de vários estados, como o baiano Marcus Ruaestudante da Universidade federal da Bahia (Ufba) que faz parte do Tal, sete anos.
 
“A diferença do nosso grupo em relação aos demais grupos de palhaço, é que não fazemos besteirol. Fazemos um teatro educativo. Agora, por exemplo, estamos falando sobre ecologia em nossas apresentações”, disse Paulo, que esteve em Feira de Santana outras vezes.
 
Paulo explica que o grupo é divido em células com o objetivo de tornar cada integrante um multiplicador cultural. 
 
“O grande barato de fazer teatro alternativo é ter a reação do público como termômetro. Não é uma reação programada, que ao final da apresentação as pessoas ficam de e aplaudem. Se o cara não gostou não aplaude, se gostou ele aplaude muito e a gente passa o chapéu. Se a criança gosta de você ela ri e se não gostar ela chora. Através das  palmas e das moedas no chapéu sabemos se o público está gostando”, disse o fundador.

O grupo Tal está em Feira de Santana até esta quarta-feira (10). As apresentações podem ocorrer a qualquer momentonão têm hora nem local definido para acontecer

Inscrever-se
Notificar de
0 Comentários
mais recentes
mais antigos Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários