Não comer carne durante a Sexta-feira Santa é uma tradição católica e também é seguida pela maioria dos costumes populares e assim faz com que o movimento na venda de outros alimentos aumente nesse período, a exemplo do peixe que está presente na maioria das mesas das famílias nestes dias.
No entanto, para não esquecer do verdadeiro significado da Sexta-feira da Paixão é fundamental o entendimento de que o não consumo de carne tem um significado além da parte gastronômica e nutricional, mas remete-se a ao significado espiritual, sobretudo de jejum e abstinência.
O frei Jorge Rocha, superintendente da Fundação Santo Antônio explicou em entrevista ao Acorda Cidade sobre este costume na Sexta-Feira Santana e que abdicar de carne está ligado a Paixão de Cristo.
“Que segundo a tradição Cristã na Sexta-feira Santa não deve-se comer carne, é um dia de jejum e abstinência de carne, de comer coisas leves, não comer até meio dia, sobretudo as pessoas saudáveis que não tomam remédio e pessoas que não são idosas. Abdicar de carne, algo que costumeiramente se come, no nível da espiritualidade. O sentido espiritual é uma associação ao sofrimento de Cristo e aí se conduz para comer peixe, entendendo-se que era algo mais barato, mais acessível, ligado a rotina de Jesus, a pesca milagrosa, a multiplicação do pão e dos peixes. Mas, se o peixe estiver caro demais orienta-se o uso de outros elementos substitutivos como ovo e verduras”, acrescentou.
O frei salientou que deixar de fazer algo costumeiro e prazeroso e associar-se a pensar em um modo mais profundo nesse momento tão solene em que Jesus Cristo é crucificado, está mais ligado a espiritualidade do que à gastronomia.
“Reflitamos mais e melhor sobre a humanidade de Deus em Jesus Cristo que abraça a própria humanidade, morrendo de amor, por mim e por você”, finalizou.
Com informações da jornalista Iasmim Santos do Acorda Cidade.
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