Daniela Cardoso
A Feira do Livro de Feira de Santana teve abertura oficial na tarde de terça-feira (25) e contou com a presença um de um bom público. A abertura contou com a participação da cantora Margareth Menezes que cantou no teatro do Cuca.
Um dos coordenadores da Feira do Livro, Wanderson Nascimento, comemorou a grande participação do público no primeiro dia e destacou a expectativa para os próximos dias do evento.
“Começou com todo pique, tivemos programação o dia todo, a casa está cheia, pois esse evento é consolidado e hoje tivemos o show com Margareth que foi o algo a mais. O evento só está começando, vamos até domingo na praça Padre Ovídio e tem muito coisa boa. Temos atividades com música, literatura, cordel, poesia, venda de livros nos estandes, livros com preços acessíveis e variados”.
A cantora Margareth Menezes destacou ser um prazer está em Feira de Santana mais uma vez, participando de um projeto como a Feira do Livro.
“Não é um show, é um projeto que fui convidada a participar, é um projeto que existe e fala sobre literatura e música. No meu entendimento esse convite tem a ver com a parte autoral do meu trabalho”, afirmou.
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Além disso, Margareth falou sobre a importância do incentivo a leitura e como os livros tem o poder de abrir novas possibilidades na vida das pessoas.
“Trabalha a questão do imaginário, a leitura cresce nossa possibilidade de conhecimento, muita coisa vem guardada e é importante para desenvolver essa máquina chamada cérebro. Se a gente não tem a leitura, nossa ferramenta de comunicação fica muito pequena até para fazer música”, afirmou.
Movimento #EleNão
Sobre o Movimento #EleNão liderado especialmente por mulheres contra o candidato a presidência da república Jair Bolsonaro, a cantora defendeu que os artistas têm o direito de manifestação, como todo cidadão brasileiro.
“Acho muito natural que os artistas coloquem suas opiniões, assim como qualquer outro cidadão. Cada um coloca dentro da sua rede de comunicação e cada um tem seu canal. A opinião das pessoas é importante e o artista se comporta como cidadão neste momento. Ele tem o direito de se pronunciar. Esse direito é livre para todas as pessoas. Acho que o país vive um momento muito delicado”, analisou.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
