Literatura

Feirense participa de coletânea de escritoras negras

De acordo com Andréa Bispo, o resultado do processo formativo, é um conjunto de textos que surpreende pela diversidade e riqueza de temas, vocabulários, estilos e sobretudo, pela força da escrita das mulheres.

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Presente entre mais de 500 mulheres que se inscreveram para participar do processo de formação de escrita organizado pela Festa Literária das Periferias (Flup) em 2020, dedicado à obra de Carolina Maria de Jesus, a professora com graduação e pós graduação em Letras pela Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), Andréa Bispo da Silva, foi selecionada para participar da coletânea que está sendo apresentada em todo o Brasil com uma nova geração com o livro 'Carolinas'.

De acordo com a professora, são cerca de 250 escritoras negras e uma das primeiras, Carolina Maria de Jesus, foi quem inspirou as outras mulheres a escreverem no atual livro.

"Hoje são por volta de 251 escritoras negras publicadas na história da literatura brasileira. Sendo 29 romancistas, 42 contistas e agora mais 180 que formam uma nova geração. Uma das primeiras, Carolina Maria de Jesus, lançou o seu primeiro livro em 1960. No ano de 2020, ela inspirou mulheres que escreveram neste livro, em busca de suas próprias vozes como escritoras", disse.

Ainda de acordo com Andréa Bispo, o resultado do processo formativo, é um conjunto de textos que surpreende pela diversidade e riqueza de temas, vocabulários, estilos e sobretudo, pela força da escrita das mulheres.

"São exemplos de catadoras, professoras, estudantes, advogadas, produtoras, e agora também, são escritoras negras de uma nova geração que deixará sua marca na literatura brasileira", concluiu.

Foto: Divulgação

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