Chorão – O Dia do Rock será comemorado neste sábado (13) na Praça Mauá, no Centro Histórico de Santos, no litoral de São Paulo, das 12h às 20h. O evento leva o nome de "Dia do Rock – Festival de Bandas Alexandre Magno Abrão – Chorão", prestanto uma homenagem ao líder da banda santista Charlie Brown Jr., falecido em março deste ano. Ao todo, 11 bandas participarão: Winter Wald, Erodelia, Audio Local, Bayside Kings, Luvia, Analisando Sara, Of Side, Padres, Câimbra Cerebral e Gloria. O grupo Lost in the War executa composições assinadas por Chorão. O repertório das bandas abrange vários estilos do rock, como hardcore, heavy metal e punk rock.
Música
13 de julho: Dia Mundial do Rock
O 13 de julho marca um dos maiores eventos do gênero, o show Live Aid, organizado em 1985
Um dia para celebrar a música que, mais que um ritmo, se tornou um movimento e foi um divisor de águas no cenário musical mundial. O Dia Mundial do Rock é comemorado nesta data para marcar um dos maiores eventos do gênero, o show Live Aid, organizado em 1985 por Bob Geldof, pelo fim da fome na Etiópia e que chamou a atenção do mundo para a miséria do continente africano. Para os músicos e amantes do rock, apesar do movimento ser sinônimo de inconformismo, a data é uma boa oportunidade para resgatar nomes que fizeram a história da música do século 20. “O Dia do Rock é bom para mostrar o que é boa música, como se faz a coisa”, afirma o produtor e pesquisador musical Erivaldo Cardoso dos Santos, dono da loja Riva Rock. “Hoje há muitas bandas de rock e muitos lugares para tocar, mas a produção atual é muito pobre, o que é vendido como rock é muito artificial. Algumas bandas lembram superficialmente grandes nomes, mas a essência é fraca, falta referência, conhecimento”, diz. “O rock libertou o mundo. Mas depois criaram tantos nomes, tantos estilos, cada um ficou brigando com o outro e todos perderam o feeling do negócio.” O músico e empresário Daniel “ET” Giometti, que criou sua primeira banda de rock em 1987 e hoje é proprietário da loja de discos Chop Suey, também avalia que muitas bandas que surgiram a partir dos anos 1990 tem o apelo da cultura de massa e, portanto, prazo de validade. “Na época que criei minha primeira banda, o rock estava forte no cenário brasileiro com grupos como Paralamas do Sucesso, Ultraje a Rigor. Mas a cultura de massa tem data de validade. Na sequência veio a lambada, ritmos baianos, forró universitário, hoje é o sertanejo universitário. Mas o público do rock underground permanece fiel e crescente. Hoje recebo muitos jovens procurando clássicos do rock como Rolling Stones, Jimi Hendrix. E não é só o estereótipo do roqueiro, vem médicos comprar discos de rock, advogados. É um público fiel”, afirma Ete.
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