Dia do Sorvete: sabor natural do gelato conquista paladar e vira tendência entre os feirenses

Que tal comemorar o dia do sorvete nesta sexta-feira (23), degustando essa deliciosa sobremesa, feita a base de leite e frutas? A data foi escolhida por marcar o início da primavera no Brasil, quando as temperaturas em todo o país começam a aumentar e bate aquela vontade de saborear algo refrescante.

Mas, além do sorvete tradicional, já bem conhecido pelos brasileiros, há também outras opções semelhantes, a exemplo do gelato italiano, uma mistura semelhante, feita a partir de ingredientes mais naturais, à base de frutas frescas e uma porcentagem menor de açúcar e gordura.

Em Feira de Santana, o gelato italiano está ganhando cada vez mais adeptos e conquistado o paladar dos consumidores. A empresária Naiara Lopes Uchôa, de 37 anos, experimentou a sobremesa quando viajou para Roma, na Itália, junto com o marido, Valdeir Uchôa, e juntos resolveram importar a receita para a cidade.

Após aprender mais sobre o processo de fabricação do verdadeiro gelato italiano e planejar cada detalhe do negócio, o casal fundou a Fontana Gelato e Café, que tem a proposta de trazer um pedacinho da Itália para os feirenses.

“Meu esposo que teve a ideia de trazer o negócio para Feira, na época em que fizemos uma viagem a Roma, para a canonização de Irmã Dulce. E a gente passeando, vendo muitas gelaterias em Roma. Como a gente já tinha iniciado no ramo de sorvetes e tinha um pouco de noção. Então a gente degustando e vendo a aceitação das pessoas, que pegavam o gelato no balcão e saiam tomando, vimos que iria ser algo diferente e tivemos a ideia de montar a Fontana. Foi tudo muito pensando e planejado, feito com muito carinho, muito amor, e hoje é um sucesso. Todo mundo que chega se encanta com a fonte, a iluminação, com cada detalhe”, ressaltou Naiara Uchôa.

Ela explicou que há grande semelhança do gelato em relação ao sorvete. No entanto, os produtos utilizados no gelato precisam ser frescos e tudo é feito de modo artesanal, conferindo um sabor mais apurado e natural à sobremesa.

“O gelato é feito de forma artesanal, com creme de leite fresco, produtos frescos, e o sorvete acaba sendo industrializado, que chegam a durar até seis meses. Já o gelato é feito para consumo imediato, com durabilidade de até quatro dias. Ele é um pouco mais encorpado do que o sorvete, porém é mais saudável, tem menos açúcar que o sorvete, o percentual de gordura também é menor. Na Itália o pessoal tem o hábito de tomar o gelato, no almoço, no jantar, no lanche, e aqui ainda estamos nos adaptando, mas as pessoas estão amando e a gente está sempre diversificando na questão do sabor, se adaptando à nossa região”, revelou a empresária.

Ela contou que muitos clientes quando chegam à gelateria pedem sabores da região, como o umbu e o cupuaçu. E é importante ouvir esse feedback dos consumidores para aprimorar o serviço e ofertar variedade de produtos.

“A gente vai diversificando, pegando um pouco dos produtos da Itália, porque acabam vindo de lá, e pegando também o que a gente tem aqui. Foi uma novidade, mas como a diferença entre o gelato e o sorvete é pouca, a gente sabia que teria uma boa aceitação, até porque o nosso clima é quente. Na Itália, as pessoas tomam o gelato no inverno normalmente, já aqui o pessoal tem uma certa rejeição durante a estação. Mas está ganhando o mercado e o que temos mesmo é gratidão”, salientou.