Atire a primeira pedra, quem nunca comeu um “poca olho”. Nesta quinta-feira, dia 20 de julho, é comemorado o Dia Nacional do Biscoito, alimento que é feito de farinha, água, sal ou açúcar, e ainda pode ser encontrado recheado ou não.
Há quem diga também que existe diferença entre o termo bolacha ou biscoito, mas na verdade, para a indústria alimentícia, o nome consagrado é o biscoito.
O Acorda Cidade visitou a indústria feirense do Biscoitos Itália, que fica no Centro Industrial do bairro Tomba, fundada há cerca de 45 anos.
A reportagem conversou com um dos diretores da rede, Josenei Sala Andrade, que explicou que tudo começou através do pai, que já trabalhava com produção de pães.
“A fábrica de Biscoitos Itália, começou lá em 1978. Foi fundada por meu pai, José Francisco e na época que ele começou, ele já era do ramo de alimentos, antes de vim para Feira. Ele já trabalhava em uma outra cidade próximo de Santo Antônio de Jesus com fabricação de pães, era uma padaria, mas também fazia a distribuição na região. Então pré-disposto a mudar, mesmo sendo do ramo de alimentos, ele continuou no segmento de biscoitos. Visualizou algumas das cidades onde poderia ser referência, e acabou escolhendo Feira de Santana para começar este projeto lá em 78, principalmente por Feira agregar este valor de um entroncamento rodoviário, onde tem a facilidade de tanto receber matéria-prima, como também distribuir os produtos fabricados. Hoje já estamos na segunda geração, por mim, por meus irmãos, cunhados, e já preparando a terceira geração para o futuro próximo”, contou.
De acordo com Josenei, uma das principais conquistas da empresa durante todo este período, foi a aceitação do mercado e o reconhecimento dos consumidores.
“Considerando todos estes anos, a principal conquista é o nosso cliente e a qualidade que a gente vem desenvolvendo durante todos estes anos. Os clientes nos prestigiam com a compra dos produtos, mas não só isso, como também as áreas de atuação, nós ampliamos áreas atendidas, a forma como a gente atende toda clientela, é um projeto que não termina por aqui, sempre estamos em expansão”, enfatizou.
Ao Acorda Cidade, o diretor da fábrica explicou que cerca de 85% da produção dos biscoitos, é de forma automatizada.
“O nosso processo de fabricação já começa a partir do momento em que a gente escolhe os bons fornecedores, como uma boa matéria-prima. Já de forma interna, o nosso processo é praticamente automatizado, porque cerca de 85% da fabricação, é através de máquinas. Assim como a mistura que uma dona de casa faz na batedeira, é o que fazemos aqui, depois temos o processo da modelagem, resfriamento e empacotamento, tudo isso de forma automatizada”, disse.
Famoso Poca Olho
Um dos produtos que possui mais saída no mercado, é o chamado “coquinho”, conhecido popularmente como “poca olho” ou “poca zói”.
“O nosso carro chefe aqui na fábrica é o coquinho, porém nós temos a nossa produção com biscoitos de baunilha, tem o pet berry, que é uma variação de baunilha e ainda temos o de canela. No momento, a gente não tem nenhum projeto em andamento, mas nós já temos ideias para serem desenvolvidas de biscoitos sem lactose e sem glúten, mas sempre respeitando a nossa qualidade de sempre, porque é o que a gente se preocupa e claro, agradar o consumidor”, pontuou.
Para Josenei Andrade, o feedback dos consumidores ainda é de grande importância.
“O feedback sempre é fundamental, ainda mais quando vem do próprio consumidor. Durante os anos, essa comunicação foi mudando, antes era de forma direta e hoje nós temos as redes sociais que impulsionam muito isso. Realmente é um fator muito agregador, e a gente sempre agradece aos consumidores, seja pelos fatos positivos, seja pelos fatos negativos, pois buscamos corrigir. Ficamos engrandecidos e satisfeitos com tudo que é apresentado”, concluiu.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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