Tecnologia

Venda de tablets cresce 275% no Brasil no segundo trimestre

No segundo trimestre foram comercializadas 606 mil tablets, diz estudo. País pode fechar 2012 com 2,6 milhões de aparelhos comercializados.

 

Acorda Cidade
 
O mercado brasileiro de tablets cresceu 275% no segundo trimestre de 2012 em comparação ao mesmo período no ano anterior, de acordo com estudo divulgado pela consultoria IDC. Apenas no segundo trimestre (entre abril e junho) de 2012, 606 mil aparelhos foram comercializados no país e a previsão é que o ano encerre com 2,6 milhões de tablets vendidos.
 
Para 2013, a previsão do IDC é que o Brasil venda 5,4 milhões de tablets.
 
O IDC afirma que o grande volume de modelos com preço de entrada, abaixo dos R$ 1 mil, ajudou nas vendas e que o tamanho da tela também influencia bastante na decisão de compra. Metade dos tablets comercializados no Brasil tem tamanho de tela de 7 polegadas e, destes, 20% tem conexão com a rede móvel 3G.
 
“Na hora da compra, a sensibilidade de preço do consumidor brasileiro é o principal responsável pelo aumento das vendas nos tablets com tamanhos de tela menores e sem a conectividade 3G. Em tablets mais baratos, o adicional do 3G é mais perceptível ao consumidor que acaba optando pelo dispositivo apenas com Wi-Fi", diz Attila Belavary, analista de mercado da IDC Brasil.
 
No ranking mundial, o Brasil saltou da 17ª posição, que ocupava no segundo trimestre de 2011, para a 11ª no mesmo período de 2012. Na comparação de desempenho dentre os países do BRIC (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China), o Brasil ficou nacolocação, à frente apenas da Índia.
 
No Brasil são vendidos quatro notebooks para cada tablet. A mesma comparação nos Estados Unidos, revela que para cada notebook vende-se um tablet. Na comparação, atualmente são vendidos no Brasil cinco tablets, 11 desktops e 17 notebooks por minuto.
 
”As pessoas continuam comprando e utilizando computadores junto de outros dispositivos complementares. Os tablets são a preferência para tarefas voltadas ao consumo de conteúdo, como navegação na internet ou acesso a vídeos, livros e músicas.
 
Cada produto é melhor para uma determinada função e o usuário dividirá o seu tempo de utilização entre todos eles. O maior impacto será na extensão do tempo de vida dos computadores, que serão menos utilizados para tarefas de consumo e mais utilizados em tarefas para criação de conteúdo dentro do seu ambiente de produtividade” finaliza o analista da IDC. As informações são do G1.
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