Acorda Cidade
Cursando a graduação sanduíche na Tsinghua University, na China, por meio do Programa Ciência sem Fronteiras, os estudantes Elisa Miotto e Leonardo Barros Venâncio, juntamente com uma aluna norte-americana, desenvolveram um projeto de combate à cólera no Haiti, que levou o segundo lugar em um concurso internacional e foram premiados com o valor de US$ 5 mil. O objetivo do concurso era criar uma unidade móvel para o diagnóstico e tratamento das pessoas com doenças infectocontagiosas, e os brasileiros também focaram na questão da água.
"O projeto visa tratar as pessoas infectadas e também tratar a água, uma vez que esta é a principal causa do problema, pois apenas 30% da população tem acesso à água potável e 27% à serviços de saneamento no país”, afirmou Miotto sobre o seu projeto que consiste na criação de um sistema de tratamento químico e solar que gera aproximadamente 135 litros de água potável por unidade. O projeto dos estudantes promete uma solução de longo prazo e baixo custo.
Ciência sem Fronteiras
O Programa Ciência sem Fronteiras do governo federal vem investindo na consolidação e expansão da ciência e tecnologia desde 2011, quando foi lançado em uma ação conjunta do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e do Ministério da Educação.
As bolsas são ofertadas a alunos de graduação e pós-graduação que possuem o intuito de estagiar em outros países e participar de sistemas educacionais competitivos voltados para as áreas de tecnologia e inovação.
Além de oferecer oportunidades de intercâmbio aos brasileiros, o Programa também visa receber a contribuição de profissionais de outros países. As pessoas interessadas em participar do Ciência sem Fronteiras devem ficar atentas ao período dos editais e se manter sempre atualizadas. Para mais informações, é possível consultar este site.
O auxílio da bolsa cobre os gastos com instalação, material didático, passagens aéreas e seguro saúde.