Tecnologia

Diversão que rompe gerações: saiba como videogames têm conquistado adultos

Essa paixão, que cresce em todas as regiões do Brasil, também é vivida intensamente por jogadores como Marco Aurélio e Joselito Rodrigues.

Jogadores
Foto: Freepik

O que antes era considerado um passatempo exclusivo para crianças e adolescentes, os videogames conquistaram pessoas de todas as idades, incluindo celebridades nacionais e internacionais como Antônio Fagundes, Ana Maria Braga, Vin Diesel, Daniel Craig, Hugh Jackman, dentre outras.

De jogos modernos como Fortnite a clássicos como Super Mario Bros, Street Fighter, os consoles trazem experiências imersivas para adultos e até idosos, quebrando barreiras entre gerações e culturas.

Essa paixão, que cresce no mundo todo, também é vivida intensamente por jogadores como Marco Aurélio, 44 ​​anos, morador de Santo Antônio de Jesus, na Bahia, e Joselito Rodrigues, 45 anos, de São Paulo. Ambos iniciaram suas jornadas nos anos 90 e, hoje, continuam imersos no universo dos jogos, destacando não só a diversão, mas também os benefícios cognitivos e sociais proporcionados pelos videogames.

Além de manter a mente ativa, os jogos online promovem conexões globais, permitindo que os jogadores interajam com pessoas de diferentes culturas e até encontrem novas oportunidades de aprendizado e desenvolvimento profissional.

Para eles, o estereótipo de que videogames são apenas para crianças é ultrapassado. Com gráficos realistas, tecnologia avançada e uma vasta gama de temas e gêneros, os videogames oferecem uma rica experiência que vai além do entretenimento, despertando interesses em áreas como aviação, agricultura e mecânica, e ajudando a combater o preconceito de que o hobby é limitado a uma faixa etária específica.

Gamer
Marco Aurélio e sua filha | Foto: Arquivo Pessol

Marco Aurélio, nasceu em São Paulo e atualmente mora em Santo Antônio de Jesus, na Bahia, ele iniciou sua jornada no mundo dos videogames em 1993. Seu primeiro contato foi com o clássico Atari , que jogava com um amigo japonês chamado Giba.

“Ele tem 47 anos e continua jogando até hoje, inclusive jogamos Fortnite juntos”, contou Marco ao Acorda Cidade. A paixão evoluiu ao longo dos anos, passando por consoles como o Master System e o Nintendo, sempre com uma forte preferência pelos jogos de RPG.

Marco destacou que os videogames estão cada vez mais realistas e oferecem experiências novas para os adultos.

“A tecnologia evoluiu muito, e isso não se aplica apenas aos jogos de tiro, mas também aos jogos de RPG e simuladores. Vai além da diversão, ajuda a manter nossa mente ativa e nos dá novas perspectivas para resolver problemas do dia a dia”.

Benefícios além do entretenimento

Para o gamer, os jogos também são ferramentas de aprendizado. “Hoje, temos simuladores de avião, de maquinários agrícolas, e até de motores de carro. Tudo isso pode despertar interesse por profissões e aumentar o aprendizado em diversas áreas.”

Além do aprendizado, Marco valoriza a interação proporcionada pelos jogos, principalmente os online.

“Ficar jogando, distrai, ocupa a mente, conhecemos pessoas novas, diferentes. Tem pessoas que começamos a bater papo e é um papo legal, às vezes surge até oportunidade de trabalho, aumenta nossas ideias para algo que estamos fazendo. O videogame em si traz isso, porque estamos interagindo com pessoas, culturas diferentes, principalmente os jogos online. Por exemplo, ao jogar eu posso conhecer um cara que mora na Angola, e eu passo a saber como é a cultura deles, a comida, sem precisar ir até lá, só de bater papo você já cria aquela amizade e conhece mais sobre outros lugares. Comparando um videogame a assistir a um filme, é muito diferente, o maior benefício é a interação”, descreveu Marco ao Acorda Cidade.

O paulista é enfático ao afirmar que videogame não é coisa de criança. “Há classificações indicativas para jogos infantis e adultos. Quando dizem que videogame é para crianças, é porque desconhecem ou não cresceram jogando. É um preconceito ultrapassado,” pontuou.

Gamer
Foto: Arquivo Pessoal

Ao Acorda Cidade, Joselito Rodrigues Lima, morador de São Paulo, contou que começou sua paixão pelos jogos jogando Street Fighter no Super Nintendo em 1993. Mais tarde, ele se aventurou em jogos como The King of Fighters no fliperama, e atualmente, está imerso em jogos como Fortnite .

“Hoje, estou jogando Fortnite, um jogo que pode até trazer retorno financeiro se você participar de campeonatos. Jogos como Free Fire também oferecem essa possibilidade”, comentou.

Joselito acredita que os jogos são positivos para o desenvolvimento mental.

“Jogamos com pessoas da mesma faixa etária, ou até mais velhas, e isso ajuda a manter nossa mente ativa. Os videogames não são exclusivos para crianças”, frisou.

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