Escombros do Palácio Presidencial em Porto Príncipe, capital do Haiti
Assim como aconteceu no levante dos estudantes no Irã no ano passado, em que a internet virou a principal via de informações sobre a situação no país, moradores do Haiti utilizam a web para informar ao mundo sobre o rescaldo do terremoto que devastou o país na tarde do dia 12 de janeiro.
Os blogs se tornaram uma das ferramentas mais ágeis e eficazes para o envio de informações. Um grupo de sete alunos e um professor, todos brasileiros, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) publicaram um post avisando que estão todos bem e em segurança. O grupo está no país desenvolvendo ma pesquisa de campo.
Segundo o post, "todos os integrantes estão agora no centro de Porto Príncipe, juntos e sem nenhum arranhão. Estamos nos preparando para ajudar na remoção de escombros ou qualquer outra forma possível".
Mantido por membros das tropas brasileiras em missões de paz da Onu, outro blog também está sendo utilizado para acompanhar a situação no Haiti. A página publica informações sobre o estado de saúde de oficiais em atuação no país no momento em que a terra tremeu. No último post, publicado às 11h50 de hoje, quarta-feira (13/01), soldados informam que um policial militar brasileiro ainda não foi encontrado. "O sistema de comunicação ainda está muito ruim e aguardamos qualquer informação. Os outros policiais militares foram encontrados, estão bem, trabalhando e prestando assistência às vitimas", informa o texto.
Foram 7 graus na escala Richter e o terremoto mais forte a atingir o Haiti nos últimos 200 anos. A estimativa é que centenas de pessoas tenham morrido. Entre elas estava a brasileira Zilda Harns, fundadora da Pastoral da Criança, e mais 11 brasileiros, militares integrantes das forças de paz da Onu.
Informções do Portal msn