Brasil

Universitária some após ida a boate em Alagoas

Segundo as investigações, Otávio Cardoso da Silva Neto, de 25 anos, confessou a um amigo ter estrangulado Bárbara depois que eles saíram de uma boate na Ponta Verde.

 

Acorda Cidade
 
A polícia de Alagoas investiga o desaparecimento e morte da universitária Bárbara Regina Gomes da Silva, de 21 anos, em Maceió. A jovem sumiu no dia 1º de setembro e, nesta sexta-feira (21), a Polícia Civil divulgou informações sobre o principal suspeito do crime.
 
Segundo as investigações, Otávio Cardoso da Silva Neto, de 25 anos, confessou a um amigo ter estrangulado Bárbara depois que eles saíram de uma boate na Ponta Verde. De acordo com a polícia, que acredita que  a universitária foi assassinada, o suspeito é caracterizado como "psicopata" por conhecidos.
 
A Justiça decretou a prisão preventiva do suspeito, que ainda não foi encontrado. O corpo de vítima também não foi localizado.
A polícia chegou até a identidade do suspeito depois de analisar as imagens dasmeras de segurança da boate. No vídeo divulgado pela polícia, é possível ver a entrada de Neto às 23h37 na boate. Às 3h09, os dois saem juntos do local.
 
“Ele contou para um amigo que havia arrastado e enforcado Bárbara e desferido golpes de punhal contra o peito da vítima”, afirma o delegado Antônio Nunes, da Seção Antissequestro da Divisão Especial de Investigações e Capturas (Deic).
 
De acordo com o delegado, o suspeito é caracterizado como ninfomaníaco e psicopata pelos amigos. “Eles dizem que ele se tornava uma pessoa violenta quando bebia”, diz. Neto tem passagem pela polícia por porte ilegal de arma e teria agredido o pai.
 
“Também descobrimos que ele é suspeito de uma tentativa de estupro em janeiro”, afirma o delegado. A polícia apura se ele fugiu para outro estado após o desaparecimento de Bárbara.
 
Na casa de Neto foi encontrado um par de sapatos cheio de lama, que ele teria sido usado na noite do crime. A polícia acredita que Neto tentou manter relações sexuais com a vítima, que se negou e foi assassinada.
O caso
Bárbara saiu com mais quatro amigos na noite do dia 31 de agosto e deixou a boate por volta das 3h com o suspeito. Segundo a advogada da família da vítima, Karine Brandão Sampaio, a vítima não costumava sair com os homens que não conhecia.
 
Bárbara trabalhava em uma concessionária de carros, foi candidata à miss Alagoas em 2006 e morava com a mãe e o irmão.
 
“A família ainda tem esperanças de que ela esteja viva, mas, se não estiver, querem apenas que ela tenha um enterro digno”, afirma a advogada. As informações são do G1.
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